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Sempre ao Seu Lado - A verdadeira história de Hachiko

O filme “Sempre ao seu lado” protagonizado por Richard Gere, em 2009, narra história de Parker Wilson (Richard Gere), um professor universitário que, certa feita, ao retornar do trabalho, encontra na estação de trem um filhote de cachorro da raça akita, com o nome Hachi escrito na coleira. Essa raça é bem conhecida por sua lealdade ao dono. Desencorajado de deixá-lo na estação, Parker leva o filhote para casa, o que causa sérios atritos com sua esposa Cate (Joan Allen). O filme mostra que logo Parker se afeiçoa ao pequeno cão. E quando Hachi cresce, passa a acompanhar Parker até a estação em sua ida para o trabalho, retornando ao local no horário em que o professor está de volta. Algo acontece e Parker não mais retorna para casa. Todavia, Hachi não desiste de esperar o seu dono todos os dias durante anos.

O que talvez poucos sabem, todavia, é que o filme é uma adaptação livre de uma história real, passada no Japão do século passado, de um cão chamado Hachiko (e não Hachi), que esperou seu falecido dono  por 10 longos anos, na estação. Ao lado, pode-se ver a última foto de Hachiko. A foto foi tirada em 8 de março de 1935. Hachiko tinha 11 anos. 

Abaixo, deixo transcrita a história de Hachiko e seu dono, um maravilhoso exemplo de amor e lealdade entre um cão e seu dono. Que sirva para nossa refelxão sobre nossa lealdade, como um daqueles que esperam o regreso do SENHOR. [Claudio Sampaio]


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A Verdadeira História de Hachiko


Chu-ken Hachiko (o cachorro fiel Hachiko) nasceu em Odate, na província de Akita, no Japão em novembro de 1923. Em 1924, Hachiko foi enviado a casa de seu futuro proprietário, o Dr. Eisaburo Ueno, um professor do Departamento Agrícola da Universidade de Tóquio. A história dá conta de que o professor ansiava por ter um Akita há anos, e que tão logo recebeu seu almejado cãozinho, deu-lhe o de Hachi, ao que depois passou a chamá-lo carinhosamente pelo diminutivo, Hachiko. Foi uma espécie de ‘amor à primeira vista’, pois, desde então, se tornariam amigos inseparáveis!

O professor Ueno morava em Shibuya, subúrbio de Tóquio, perto da estação de trem. Como fazia do trem seu meio de transporte diário até o local de trabalho, já era parte integrante da rotina de Hachiko acompanhar seu dono todas as manhãs. Caminhavam juntos o inteiro percurso que ia de casa à estação de Shibuya. Hachiko parecia ter um relógio interno, e sempre às 15 horas retornava à estação para encontrar o professor, que desembarcava do trem das 16 horas, para acompanhá-lo no percurso de volta a casa.

Em 21 de Maio de 1925, o professor Ueno sofreu um AVC, durante uma reunião do corpo docente na faculdade e morreu. Hachiko, que na época tinha pouco menos de dois anos de idade. No horário previsto, esperava seu dono pacientemente na estação. Naquele dia a espera durou até a madrugada.

Na noite do velório, Hachiko, que estava no jardim, quebrou as portas de vidro da casa e fez o seu caminho para a sala onde o corpo foi colocado, e passou a noite deitado ao lado de seu mestre, recusando-se a ceder. Outro relato diz que como de costume, quando chegou a hora de colocar vários objetos particularmente amados pelo falecido no caixão com o corpo, Hachiko pulou dentro do mesmo e tentou resistir a todas as tentativas de removê-lo.

Depois que o professor morreu a Senhora Ueno deu Hachiko para alguns parentes do que morava em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa em Shibuya, um ano se passou e ele ainda não tinha se acostumado à nova casa. Foi dado ao ex-jardineiro da família que conhecia Hachi desde que ele era um filhote. Mas Hachiko continuava a fugir, aparecendo frequentemente em sua antiga casa. Depois de certo tempo, aparentemente Hachiko se deu conta de que o professor Ueno não morava mais ali.

Todos os dias à estação de Shibuya para esperar seu dono voltar do trabalho, da mesma forma como sempre fazia. Procurava a figura de seu dono entre os passageiros, saindo somente quando as dores da fome o obrigavam. E ele fez isso dia após dia, ano após ano, em meio aos apressados passageiros. Estes começaram passaram então a trazer petiscos e comida para aliviar sua vigília.


Em 1929, Hachiko contraiu um caso grave de sarna, que quase o matou. Devido aos anos passados nas ruas, ele estava magro e com feridas das brigas com outros cães. Uma de suas orelhas já não se levantava mais, e ele já estava com uma aparência miserável, não parecendo mais com a criatura orgulhosa e forte que tinha sido uma vez.

Um dos fiéis alunos de Ueno viu o cachorro na estação e o seguiu até a residência dos Kobayashi, onde aprendeu a história da vida de Hachiko. Coincidentemente o aluno era um pesquisador da raça Akita, e logo após seu encontro com o cão, publicou um censo de Akitas no Japão. Na época haviam apenas 30 Akitas puro-sangue restantes no país, incluindo Hachiko da estação de Shibuya. O antigo aluno do Professor Ueno retornou frequentemente para visitar o cachorro e durante muitos anos publicou diversos artigos sobre a marcante lealdade de Hachiko.


Sua história foi enviada para o Asahi Shinbun, um dos principais jornais do país, que foi publicada em setembro de 1932. O escritor tinha interesse em Hachiko, e prontamente enviou fotografias e detalhes sobre ele para uma revista especializada em cães japoneses. Uma foto de Hachiko tinha também aparecido em uma enciclopédia sobre cães, publicada no exterior. No entanto, quando um grande jornal nacional assumiu a história de Hachiko, todo o povo japonês soube sobre ele e se tornou uma espécie de celebridade, uma sensação nacional. Sua devoção à memória de seu mestre impressionou o povo japonês e se tornou modelo de dedicação à memória da família. Pais e professores usavam Hachiko como exemplo para educar crianças.

Em 21 de Abril de 1934, uma estátua de bronze de Hachiko, esculpida pelo renomado escultor Teru Ando, foi erguida em frente ao portão de bilheteria da estação de Shibuya, com um poema gravado em um cartaz intitulado "Linhas para um cão leal". A cerimônia de inauguração foi uma grande ocasião, com a participação do neto do professor Ueno e uma multidão de pessoas.

Hachiko envelheceu, tornou-se muito fraco e sofria de problemas no coração (heartworms). Na madrugada de 8 de março de 1935, com idade de 11 anos e 4 meses, ele deu seu último suspiro no mesmo lugar onde por anos a fio esperou pacientemente por seu dono. A duração total de seu tempo de espera foi de nove anos e dez meses. A morte de Hachiko estampou as primeiras páginas dos principais jornais japoneses, e muitas pessoas ficaram inconsoláveis com a notícia. Um dia de luto foi declarado.

Seus ossos foram enterrados na sepultura do professor Ueno, no Cemitério Aoyama, Minami-Aoyama, Minato-ku, Tóquio. Sua pele foi empalhado - para conservar-lhe as formas e submetido à substâncias que o isentam de decomposição, e o resultado deste maravilhoso processo de conservação está agora em exibição no Museu Nacional da Ciência do Japão em Ueno. Alguns autores dizem que Hachiko, esta no Museu de Artes de Tóquio.

Durante a 2ª Guerra Mundial, para aplicar no desenvolvimento de material bélico, todas as estátuas foram confiscadas e derretidas, e, infelizmente, entre elas estava a de Hachiko.

Em 1948, formou-se a “The Society For Recreating The Hachiko Statue” entidade organizada em prol da recriação da estátua de Hachiko. Tekeshi Ando, o filho de Teru Ando foi contratado para esculpir uma nova estátua. A réplica foi reintegrada no mesmo lugar da estátua original, em uma cerimônia realizada no dia 15 de agosto.


A estação de Odate, em 1964, recebeu a estátua de um grupo de Akitas. Anos mais tarde, em 1988, também uma réplica da estátua de Hachiko foi colocada próxima a estação. A história de Hachiko atravessa anos, passa de pai para filho, sendo até mesmo ensinada nas escolas japonesas – no início do século para estimular lealdade ao governo, e atualmente, para exemplificar e instilar o respeito e a lealdade aos anciãos.

Na atualidade, viajantes que passam pela estação de Shibuya podem comprar presentes e recordações do seu cão favorito na Loja localizada no Memorial de Hachiko chamada "Shibuya No Shippo" ou "Tail of Shibuya". Um mosaico colorido de Akitas cobre a parede perto da estação.

Todos os anos, no dia 8 de março. Ocorre uma cerimônia solene na estação de trem de Shibuya, em Tóquio. São centenas de amantes de cães que se reúnem em homenagem à lealdade e devoção de Hachiko. Ao nascimento de uma criança, a família recebe uma estatueta de Akita como desejo de saúde, felicidade e vida longa. O objeto também é considerado um amuleto de boa sorte. Quando há alguém doente, amigos dão ao enfermo esta estatueta, desejando pronta recuperação.

Por causa desse zelo, o Akita se tornou Patrimônio Nacional do povo japonês, tendo sido proibida sua exportação. Se algum proprietário não tiver condições financeiras de manter seu cão, o governo japonês assume sua guarda.— Copiado do Facebook.

14 comentários:

  1. ESPERAR SEU DONO NA PARADA ATE O FINAL DE SUA VIDA ESSA HITORIA E MUITO TRISTE E EMOCIONANTE,POR ISSO QUE O CACHORRO E O MELHOR AMIGO DE UM HOMEM E O HOMEM E O MELHOR AMIGO DE UM CACHORRRO

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  2. VOCÊ ESTÁ CERTO ANÔNIMO!
    UM CACHORRO É O MELHOR AMIGO DE UM HOMEM E O HOMEM MELHOR AMIGO DE UM CACHORRO!
    E EU AMO O HACHIKO!!!

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    1. Obrigado, amigos, pelo comentário.

      Somente que para mim, o melhor amigo do homem não é o cachorro. Os carteiros que o digam, rs. O cachorro é o melhor amigo do dono!

      Abraço. Voltem a comentar.

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  3. filme muito lindo..
    melhor filme que já assintie!
    uma história belíssima, que foi diguina de um filme...
    chorei muito, pois é muito triste, mais
    ao mesmo tempo FOI A HISTÓRIA DE LEALDADE QUE JÁ VIE MAIS LINDA DO MUNDO!!!
    também tenho um cachorro, e amo muito ele...
    PARABÉNS A TODOS QUE COMENTARAM, E QUEM NÃO ASSISTIU ASSISTAM, VALE A PENA, É UM FILME LINDO, É UM VERDADEIRO EXEMPLO DE LEALDADE...

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    1. Adorei esse filme ate choro quanto vejo e muito linda essa historia
      amei muito,muito,muito....

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  4. hachiko e um exemplo d amizade o dono dele foi um homem de sorte pr ter tido um cao tao fiel .Ja vi esse filme um monte de vezes e sempre me emociono quando eu tiver um cao vai se chamar hachi em sua

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  5. Gosto muito do filme , vi na televisão e comprei até o dvd , amei mesmo e vou me inspirar nesse filme para fazer uma crônica :)

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  6. Meu cachorro se dá bem com o carteiro...
    É questão de afinidade... nem todos possuem essa qualidade de empatia com os cães... E os cães... sabem disso!

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  7. - Poisé o cachorro é o melhor amigo do homem sim . uma linda história e muito emocionante '

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  8. ADORO ESSE FILME,MUITO EMOCIONANTE
    ESSE CACHORRO DEVE TER SIDO UM CACHORRO MUITO FIEL E CORAJOSO.

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  9. Nao tem palavras pra explicar oque significa o hachiko ele e o unico que nao devia morre nessa terra...e esse homem teve muita sorte de ter um cao desse e pessoas que puderam gravar,conhecer,e ver a estatua desse lindo cachorro tiveram muita sorte tanto de conhecer o cachorro dofilme qnto o da vida real deveriam agrdecer mto...

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  10. Esse filme me emocionou bastante mas o destino hachi foi esse e o de packer tabem esse filme merece todos os aplausos dessa humanidade,desse planeta,dessa,galaxya,e chorei muinto em poder ficar sabendo que existi historias inguais por isso hachi foi a maior paixao desse mundo e eu juro que se da minha parte eu poder ajudar ajudarei... NUNKA DESISTA DO SEU AMOR AO PROXIMO.

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  11. ESSA HISTÓRIA E EMOCIONANTE A DEVOÇÃO QUE O CÃO TINHA PELO DONO E INSEPARAVÉL: SE QUISER FALAR COMIGO ME ADICIONA DO MEU FACEBOOK O LINK ESTA AKI COPIE E COLE NO NAVEGADOR ACEITA TODOS https://www.facebook.com/geovane.marques.9469 VLW PELA ATENÇÃO

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  12. Quando Eu Assisti o Filme, Percebi o Quanto o Parker e o Hachi Se Gostavam Muito, Pois Um Protegia o Outro. Mas Com a Morte Do Parker, Hachi Sempre o Esperava Na Estação De Trem Sabendo Que Ele Não Ia Mais Voltar. A Lealdade é o Próprio Valor Da História

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