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Hedonismo Cristão: Surpreendido Pela Alegria



Os gregos são famosos pelas escolas de pensamento e filosofia, nem sempre compreendidas. Entre as tantas, gostaria de destacar a incompreensão que existe em torno do Hedonismo. Derivado da palavra grega hedonê, que significa prazer e vontade, o Hedonismo era uma filosofia que segundo seus expoentes  Aristipo de Cirene e Epicuro, colocava o prazer como bem supremo da vida humana. A escola filosófica do Hedonismo baseava-se em duas concepções sobre o "prazer": A primeira, desenvolvida por Aristipo, considerava-o como único valor supremo da existência: A satisfação do corpo era o alvo de seus seguidores. A segunda, desenvolvida por Epicuro, tomava-o como critério para reger as ações humanas: O valor das ações era medido pela satisfação ou pela dor que elas traziam, o saber o dever e a satisfação de cumpri-lo. No geral, na atualidade, o Hedonismo sempre se relaciona com as práticas que extrapolam os limites do corpo, na busca da satisfação dos sentidos, e nada mais. Meu antigo professor de Seminário, Milton Torres, lamentava o conceito pejorativo que se criou em torno dessa palavra, que  segundo ele, não pertence ao seu local de origem.

Apenas essa divisão semântica acima mencionada em torno da doutrina poderia  refletir a ambiguidade do conceito da palavra "Hedonismo", o que permitiria uma aplicação positiva dentro da vivência cristã. A busca do prazer e da satisfação não é oposto à vivência cristã. Mas o fato é que quando se discursa em favor da fé, sempre se condena a perspectiva hedonista, a busca do prazer como algo contrário à vida com Deus, de modo que essas duas realidades são sempre colocadas de modo antagônico: Ou se busca o prazer sem Deus ou se vive com Deus, renunciando o prazer da vida. Penso que essa visão nós temos herdado da Teologia medieval e sua deturpação daquilo que se consistia a vida com Deus. Fruto disso, os cristãos tendem a refletir o conceito emblemático de Francisco de Assis, segundo o qual, para ser um fiel o evangelho, o crente precisa sofrer, alijar-se de toda satisfação e sentir prazer apenas no sofrimento. Mas onde se encontra a base teológica para esse pensamento? Penso que sobre essa ideia há pelo menos duas perspectivas, uma positiva e outra negativa.

E foi refletindo nessas duas perspectivas que escrevi este tópico. Em primeiro lugar, busco avaliar a ideologia hedonista do homem secularizado como uma referência da busca interior da sociedade hodierna, com suas desilusões; e em segundo lugar, busco afirmar que essa busca do prazer da vida não é contrário ao crente, mas corresponde ao chamado do próprio evangelho, que traz em si mesmo a realização do verdadeiro contentamento. O chamado de Deus para o homem com sede satisfação interior está de acordo com a Bíblia e com a proposta cristã. De modo especial, gostaria de refletir sobre a razão pela qual se insiste em Jesus Cristo como a grande resposta para a sede vida presente no ser humano. Para mim, Jesus também abre o caminho do contentamento e reflete a verdadeira resposta para a sede de prazer do homem moderno.

Antes de mais nada, gostaria de comentar uma história que pode muito bem exemplificar a questão da inquietação humana, em sua busca de realização em direção do rumo errado. Falo da história do celebrado cantor Cazuza. 

Há muitas coisas sobre o respeitado poeta que a maioria das pessoas ignoram. A exemplo, podemos citar seu nome verdadeiro, cuja descoberta se deu para mim somente agora: chamava-se Agenor de Miranda Araújo Neto. Descobri também que ao contrário da Bahia, como eu pensava, o jovem poeta nasceu no Rio de Janeiro, aos 04 de abril de 1958, como qualquer pessoa comum em uma família de classe média da sociedade carioca.

Talvez a realidade de sua vida interior se encontre retratada em uma de suas músicas que marcaram sua carreira: "Ideologia". Várias partes dessa canção revelam a realidade de um coração conturbado e um espírito desiludido. Talvez haja nessa canção uma referencia política,  sendo ele um dos jovens pós-militarismo, que diante da liberdade de expressão, já não sabia mais o propósito da vida sem um engajamento. Mas o que não se ignora é nela Cazuza fala de uma vida vazia, de seu coração partido, de suas ilusões perdidas, de sua fuga para os prazeres proibidos, além da confissão de que esse prazer tão ansiosamente buscado, era de fato, uma falsa resposta: Agora é "risco de vida". Mais adiante, dizia também de consultas a analistas, de sua busca de resposta a fim de ajudá-lo a descobrir quem ele de fato era. Como um grito saído de seu coração despedaçado, Cazuza cantou:

"Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato
Que eu nem acredito...
O meu prazer
Agora é risco de vida
Ideologia!
Eu quero uma pra viver..."
-Cazuza. Ideologia. Polygram, 1988.

De fato essa música de Cazuza bem poderia definir a existência tumultuada de sua vida e sua busca pelo sentido da existência. E penso que também poderia definir o espírito da juventude de sua geração. A geração de Cazuza vinha de um período de repressão sob o regime militar dos anos 68-79. Estes anos foram marcados pelas revoluções estudantis em busca do direito de expressão. A poesia, a música, a arte em todas as suas formas buscavam exigir este direito, seja através dos famosos festivais ou mesmo dos protestos abertos. Todavia, depois de um longo tempo de censuras, com a chegada da Anistia política, era chegado o momento de extravasar todas as ideias, bem como todas as ânsias reprimidas. Os anos 80, apesar de serem reconhecidos como "anos da inocência", pela ausência da Censura, foram, por outro lado, marcados como os tempos do sexo livre, das danceterias e do rock’in roll tupiniquim. Havia a formação de nova face da juventude que protagonizava o "delinquente", que menos que um criminoso, era aquele que rompia com os padrões da família tradicional, numa tentativa de confrontar os padrões antes estabelecidos, na busca da independência. Era apenas a busca da liberdade tanto tempo negada. Foi sob a égide da liberdade e da rebeldia que Cazuza, por assim dizer, buscou definir sua ideologia, sua bandeira, seu caminho e seu estilo de vida. E essa vida escolhida por Cazuza foi vivida intensamente. Manteve casos amorosos com pessoas célebres da noite carioca, como o cantor Ney Matogrosso e outros. Polêmico, não teve pudor em assumir para a sociedade moralista de seus dias, a sua bissexualidade.

Mas foi essa vida intensa, essa busca de sentido, marcada pela inquietude, que levaria Cazuza à morte. Depois de uma curta vida dedicada ao altar do prazer desenfreado, veio a falecer no Rio de Janeiro em 7 de julho de 1990, com apenas 32 anos, vitimado pela AIDS.

Pensando em Cazuza eu pensei também na sociedade de nosso tempo, nos homens e mulheres vazios de nossos dias, tão sedentos de sentido, tão afoitos pela vida, tão desejosos de plenitude, mas ao mesmo tempo, tão confusos e desesperançados. Na concepção de muitos, a vida é breve. Tem-se que aproveitá-la ao máximo. Mas na verdade, na busca pela vida, estão perdendo-a ao mesmo tempo.

E a razão de tudo não é apenas o fato de uma natureza humana intrinsecamente má. Podemos partir também da verdade expressada em certa ocasião pelo jornalista Arnaldo Jabor, ao comentar o momento histórico do pós-modernismo: A razão maior é que vivemos em um tempo marcado pela crise de modelos. A religiosidade cristã, antes referência para a realização humana e a concretização da família, se encontra alienada da mentalidade secularizada de nossos dias,definida por muitos como “pós-cristã”. Assim, muitas das questões que para os antigos, com sua cosmovisão teocêntrica eram tão claras, hoje são rios impetuosos que desaguam em diversas bifurcações. Qual a razão da existência? é a pergunta que em todos os tempos tem soado e alcança nossos dias, como que exigindo novas respostas. Talvez em outros tempos diríamos como Agostinho, que fomos criados para Deus, e que seremos felizes apenas quando nEle descansarmos. Mas e agora?

Mas agora são outros tempos. Deus se acha relegado ao esquecimento. Melhor: Deus, em nossos dias se acha ilusoriamente presente, e se torna apenas um símbolo, quando não como uma ideia criada pela nossa imaginação, um ser criado à nossa imagem e semelhança. Deu-se em nosso tempo aquilo que um certo Charlie Sitzes e seu grupo publicitário de Chicago enganosamente têm afirmado em seu slogan: “No princípio, o Homem criou Deus (sic)”. Embora a ideia do “princípio” possa ser descartada, podemos entender que na atualidade, de fato, Deus criou o homem e o homem criou seu deus.

Assim, esse deus presente na modernidade já não impõe limites nem revela seus planos, não governa nada; é ele apenas nossa consciência que nos governa a todos de acordo com nossos desejos. Por isso, a resposta humana se impõe: prevalece então o materialismo e o hedonismo, e assim, a razão de nossa existência quando não se vê medida apenas pela dimensão que damos a ela com base em nossos recursos, descamba também em um cultivo desesperado dos sentidos, numa descida desenfreada ao mundo dos prazeres, com base numa ideia que embora não sendo nova, se renova em nossos dias. E essa tal ideia não seria outra senão aquela que de acordo com Paulo, os homens carnais de Corinto que negavam a verdade da ressurreição e da vida futura, talharam como definição de seu estilo mundano de vida: “comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1Co 15:32).

Porém é justamente nesse momento que a verdade acerca do chamado de Deus para uma vida mais plena alcança o sentido também na experiência de Paulo. Diante da experiência carnal dos Coríntios, ele percebe uma falta de visão acerca da vida plena à luz da ressurreição de Cristo. A doutrina de que Cristo ressurgiu para inaugurar uma vida eterna por meio da ressurreição da morte foi sua resposta, e essa é a mesma resposta para o homem dos dias de hoje. E para entender isso, a primeira perspectiva que precisamos desenvolver é a de que este é um mundo marcado pelas perdas, dominado pela morte.

Leonardo Boff, teólogo católico, assim deixou claro quando argumentou que a existência humana não jaz sob a égide da vida, mas sim sob o domínio da morte. Boff entendeu que cada dia nosso nessa Terra se encontra marcado não pelo sinal da vida, e sim pelo da morte. Cada doença sentida, cada marca dos anos, seja nas rugas, nas calvícies, nos achaques, até no desalento de tudo; tudo, na verdade, são sinais evidentes de que a morte, e não a vida, nos domina em nosso tempo de peregrinação. Por isso, cada instante vivido é um lento caminhar ao encontro daquela que é nossa inimiga e incessantemente também caminha ao nosso encontro. Jesus mesmo entendeu essa realidade quando afirmou que apenas aqueles que criam nEle passavam "da morte para a vida" (Jo 5:24). Contudo, considerando que essa é uma promessa futura, mesmo para Jesus, a vida natural se encontra de fato sob a sombra negra da morte. E foi para redimir sua criação da morte que Jesus morreu e ressuscitou. E somente quem está em Cristo, tem de fato a verdadeira vida.

Por isso, nada vale a soma das riquezas, o brilho e a ostentação materialista; nada soma a vaidade da beleza, a vã formosura, a busca desenfreada pelo status e a pompa alcançada apenas pelo grau das aquisições terrenas. Reinos veem e vão, reis caem de seu trono, riquezas se acabam, e mesmo a formosura do corpo, tudo muito rapidamente se desvanece, anunciando para nosso coração a nulidade de uma esperança fundamentada apenas nesta vida. Paulo bem entendeu isso quando afirmou aos ditos coríntios que “se a nossa esperança em Cristo se baseia apenas nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1Co 15:19).

Entretanto, ao falarmos da infelicidade de uma vida sem Deus, precisamos destacar que o caminho para Deus é, de fato, o caminho para o verdadeiro contentamento. Desse modo, podemos afirmar aquilo que John Piper também afirmou em um de seus sermões: Que a conversão a Cristo se torna de fato um "hedonismo cristão". Ele --Cristo-- se torna o caminho da verdadeira satisfação humana. Ao compreender que Deus veio ao encontro da humanidade caída e ofertou sua graça para a salvação do homem em sua vida finita, nova alegria inunda o coração do pecador e ele se vê dentro de um propósito de vida abundante. Haverá uma dimensão superior da existência que não finda na morte, mas que irrompe para além dela. A vida em Jesus se torna assim um caminho de alegria e não de tristezas. O livro de Atos está repleto de fatos que comprovam uma alegria abundante como fruto da conversão, como exemplo da história do mordomo real de Candance (cf. At 8:26-40).



C. S. Lewis (1898-1963), famoso pensador cristão de Oxford, definiu sua conversão para o Cristianismo como sendo um momento em que se viu "surpreendido pela alegria", como relata em autobiografia homônima. Não que ele não se sentisse alegre antes desse evento, mas o fato de ter descoberto o sentido para sua vida à luz do Evangelho  o teria levado a experimentar a alegria maior que deu sentido a todos os demais rasgos de felicidade que a vida ofertava. Apesar de ter sido convencido sobre a possibilidade da existência de Deus anteriormente, foi numa noite do ano de 1931, que após um longo debate com seu amigo J. R. R. Tolkien, durante um passeio em Oxford, e  depois de ouvir a beleza da história da cruz de Cristo e de Seu amor pelo pecador, que C. S. Lewis se sentiu abraçado pelo Céu e pela primeira vez orou como um cristão. Estavam sob uma árvore que ainda existe em Oxford, e a lua estava alta no céu da Inglaterra. Ele dirá que foi naquele momento em que ouvia a exposição vivaz da história da redenção humana que de repente, uma brisa fresca os arrebatou de modo insólito. Naquele instante, era como se algo sobrenatural os abraçasse e seu coração se viu tomado por uma paz e por uma alegria intensa. A partir daí, Lewis, antes ateu, se tonou um crente satisfeito em Deus e um um dos maiores defensores da fé cristã. De suas mãos, destaco o belo pensamento:

"O problema real da vida crista aparece onde as pessoas normalmente não o procuram. Ele aparece no instante em que você acorda cada manhã. Todos os desejos e esperanças para o dia correm para você como animais selvagens. E a primeira tarefa de cada manha consiste simplesmente em empurrá-los todos para trás; em dar ouvidos a outra voz, tomando aquele outro ponto de vista, deixando aquela outra vida mais ampla, mais forte e mais calma entrar como uma brisa. E assim por diante, todos os dias. Mantendo distância de todos as inquietações e de todos os aborrecimentos naturais, protegendo-se do vento.

No começo, nós somos capazes de faze-lo somente por alguns momentos. Mas então o novo tipo de vida estará se propagando por todo o nosso ser, porque então estamos deixando Cristo trabalhar em nós no lugar certo. Trata-se da diferença entre a tinta, que esta simplesmente deitada sobre a superfície, e uma mancha que penetra [na tela] . Quando Cristo disse "sede perfeitos", quis dizer isso mesmo. Ele quis dizer que temos que entrar no tratamento completo. Pode ser duro para um ovo se transformar em um pássaro; seria uma visão deveras divertida, e muito mais difícil, tentar voar enquanto ainda se é um ovo. Hoje nos somos como ovos. Mas você não pode se contentar em ser um ovo comum, ainda que decente. Ou sua casca se rompe ou você apodrecerá." - C. S. Lews, in: Russel Shedd, editor. Um ano com C. S. Lewis, leitura diária de suas obras clássicas, pag. 216. 

Sim, todos os dias, o homem se verá assediado pelos convites dos prazeres e desejos, que apenas sufocam a voz suave que convida para uma experiência de transformação rumo à plenitude. Ou se abre para essa vida que se expande para uma plenitude, ou se degenera, no entender de Lewis. Aliás, a degeneração da sociedade é algo perceptível na atualidade, com sua ênfase no hedonismo profano. Cazuza é só um exemplo entre tantos, mergulhados na cultura de morte, embora buscando vida.

Concluindo


Termino com a questão inicial: Porque o caminho de Jesus é uma resposta para a inquietação da alma em busca da alegria e sentido? Primeiro porque as buscas humanas não contentam o ser humano em seu todo, e todas as demais formas de contentamento, embora presentes, acabam na morte. Segundo, porque apenas a proposta de Jesus Cristo atinge o âmago da existência humana, e o conduz no caminho da existência perfeita, confrontando a fatalidade da existência, que segundo Lewis, descamba para o apodrecimento, completo e definitivo, ainda em vida, mas também na morte. Desse modo, a existência cristã é a verdadeira proposta da realização para o homem e o coloca no caminho da alegria e da vida plena.

A dica de Deus é que de fato a vida é breve. Mas não será pela busca insaciável dos prazeres, da superação dos limites que se confronta a brevidade da existência, mas elevando-a à sua plenitude, na busca da vida plena, a vida verdadeira que converge na vida eterna. E isso é possível àquele que desenvolve nessa vida, um relacionamento de fé numa caminhada com Jesus Cristo.

C. S. Lewis encontrou a alegria. E todos nós também podemos achá-la. Basta escolher. - Claudio S. Sampaio. 
 "E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida". - 1João 5:11-12 


Apêndice -  

Recomendo: Epicuro e o marketing in: Baguete.


Ideologia: é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: a neutra e a crítica. No senso comum o termo ideologia é sinônimo ao termo ideário (em português) , contendo o sentido neutro de conjunto de idéias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas. Para autores que utilizam o termo sob uma concepção crítica, ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento (persuasão ou dissuasão, mas não por meio da força física) de forma descritiva, alienando a consciência humana.

Hedonismo: Derivado da palavra grega hedonê, que significa prazer e vontade, o Hedonismo é uma filosofia que coloca o prazer como bem supremo da vida humana. Alguns de seus representantes mais antigos são Aristipo de Cirene e Epicuro. A escola filosófica do hedonismo baseia-se em duas concepções de prazer: a primeira toma-o como critério das ações humanas; a segunda considera-o como único valor supremo. Esta divisão reflete a ambiguidade do conceito da palavra, permitindo várias classificações desta doutrina que tem diversas escolas diferentes.

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