E depois de ler, consternado, me recordei das palavras ditas pelo saudoso Prof. Dr. Luiz Nunes, em nossa classe do Seminário. Com seu olhar penetrante, que traduzia a grande sabedoria de anos de ministério, ele dizia:
“Três coisas afastam um Pastor do ministério: O sexo, o dinheiro e a sede de poder. Mas a quarta é a pior delas: A vontade de desistir.”
Ao ler o texto ao qual me referi, pude constatar a sabedoria do saudoso professor. De fato, líderes ministeriais como os Pastores sofrem uma carga emocional muito
pesada, e muitos são levados a pensar em desistir de sua vocação. Mas o que
levaria a um "homem de Deus" a desistir da vida? Penso que todos podemos nos
precaver, como líderes, da fatalidade de chegar a esse extremo. Ao saber dos
primeiros sinais de depressão e abatimento, buscar a ajuda que o caso requer.
Há quem diga que os médicos não cuidam de sua saúde. Talvez por isso Jesus tenha se valido da metáfora quando disse: “Certamente me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo”.
Pode dar-se o caso semelhante com os pastores e líderes da igreja? Cuidar de todos e se esquecer de si mesmo? O texto que compartilho abaixo demonstra que sim. Serve de alerta para todos nós que vivemos no risco de buscar salvar a outros e deixar perder a si mesmo e a sua própria casa. Mas por outro lado, serve para advertir aqueles que insistem em acumular exageradas expectativas para com a figura do Pastor. [Claudio Soares Sampaio].
Há quem diga que os médicos não cuidam de sua saúde. Talvez por isso Jesus tenha se valido da metáfora quando disse: “Certamente me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo”.
Pode dar-se o caso semelhante com os pastores e líderes da igreja? Cuidar de todos e se esquecer de si mesmo? O texto que compartilho abaixo demonstra que sim. Serve de alerta para todos nós que vivemos no risco de buscar salvar a outros e deixar perder a si mesmo e a sua própria casa. Mas por outro lado, serve para advertir aqueles que insistem em acumular exageradas expectativas para com a figura do Pastor. [Claudio Soares Sampaio].
***
PASTOR , NÃO MORRA.
Por Pastor Ednilson Correia de Abreu
Há poucas horas acabei de ler no blog.pastors.com (31/10/2011) produzido pela Sadleback Church que o pastor chamado Kim Hall, que serviu por 20 anos como pastor da Hunter’s Glen Baptist Church , Plano, Texas (EUA), cometeu suicídio.
Por que algo assim tão terrível acontece com um pastor?
Muitas conjecturas podem ser feitas, mas as certezas finais sobre tudo só o Senhor o sabe de fato.
Com o coração tocado por esta notícia quero lembrar aqui algumas verdades simples e já conhecidas sobre e para nós pastores.
1- Cada pastor é um ser humano, com todas as carências e dificuldades inerentes a natureza caída que todos temos. Esquecer isso é fatal.
2- As exigências ministeriais são sempre maiores do que o pastor, como ser humano pode de fato suprir, por isso temos que, como pastores, ser realistas em nossas limitações e ensinar o povo que é assim e nunca será diferente, nunca alcançaremos todas as expectativas, e tentar faze-lo nos conduzirá à doenças e a morte e isso não é plano de Deus.
3- Cada pastor, como ser humano precisa viver totalmente na graça, pois na atmosfera de graça podemos respirar um ar renovado para restaurar a alma e seguir adiante.
4- Cada igreja deve olhar para o seu pastor como um ser que precisa ser amado, respeitado e reconhecido como mais um ser humano dentro de uma congregação de seres humanos e não de fazedores religiosos humanos. Nós pastores temos de ensinar isso à igreja.
5- Não se isole nunca pastor, ache um amigo ou amigos verdadeiros, não competidores por numeros ministeriais ou hipócritas institucionais, ache um outro pastor que se vê como um humano pastor e não como uma máquina eclesiástica.
Muitas conjecturas podem ser feitas, mas as certezas finais sobre tudo só o Senhor o sabe de fato.
Com o coração tocado por esta notícia quero lembrar aqui algumas verdades simples e já conhecidas sobre e para nós pastores.
1- Cada pastor é um ser humano, com todas as carências e dificuldades inerentes a natureza caída que todos temos. Esquecer isso é fatal.
2- As exigências ministeriais são sempre maiores do que o pastor, como ser humano pode de fato suprir, por isso temos que, como pastores, ser realistas em nossas limitações e ensinar o povo que é assim e nunca será diferente, nunca alcançaremos todas as expectativas, e tentar faze-lo nos conduzirá à doenças e a morte e isso não é plano de Deus.
3- Cada pastor, como ser humano precisa viver totalmente na graça, pois na atmosfera de graça podemos respirar um ar renovado para restaurar a alma e seguir adiante.
4- Cada igreja deve olhar para o seu pastor como um ser que precisa ser amado, respeitado e reconhecido como mais um ser humano dentro de uma congregação de seres humanos e não de fazedores religiosos humanos. Nós pastores temos de ensinar isso à igreja.
5- Não se isole nunca pastor, ache um amigo ou amigos verdadeiros, não competidores por numeros ministeriais ou hipócritas institucionais, ache um outro pastor que se vê como um humano pastor e não como uma máquina eclesiástica.
6- Pastor busque uma proximidade vital com Jesus, ame a Jesus, se deleite nele, receba o amor dele, chore, quebrante-se e alegre-se diante dele. Ele nos ama é deseja ter uma real comunhão com cada um de nós.
Concluindo, amados colegas pastores, não se superestime, não carregue fados que não podem e nem deve ser carregados, não assumam o papel de pseudo mártir e nem de Deus.
Sejamos apena servos, co-pastores de Jesus, mantendo as “artérias emocionais” desobstruídas, livres e desentupidas da amargura, do rancor, do ódio, da frustração, de pecados ocultos e de outros venenos afins.
Lute por aquilo que de fato vale à pena lutar, priorize seu relacionamento com Deus e sua família.
Quanto mais sadios formos nós, naturalmente inspiraremos a igreja, não permita que membros doentes adoeçam você. E nunca se esqueça que nada é maior do que a graça que o Pai, em Cristo, no agir do Santo Espírito já derramou sobre a sua vida.
Amado pastor, não se mate, mas viva.
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