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Pastor, Por Favor, não Morra!


Hoje de manhã tive contato com um texto intrigante, escrito pelo Pastor Ednilson de Abreu, sobre como lidar com as angústias que vive todo aquele que se dedica ao ministério. Fala do suicídio de Kim Hall, que serviu por 20 anos como Ministro da Hunter’s Glen Baptist Church, Plano, Texas (EUA). 

E depois de ler, consternado, me recordei das palavras ditas pelo saudoso Prof. Dr. Luiz Nunes, em nossa classe do Seminário. Com seu olhar penetrante, que traduzia a grande sabedoria de anos de ministério, ele dizia:
“Três coisas afastam um Pastor do ministério: O sexo, o dinheiro e a sede de poder. Mas  a quarta é a pior delas: A vontade de desistir.”
Ao ler o texto ao qual me referi, pude constatar a sabedoria do saudoso professor. De fato, líderes ministeriais como os Pastores sofrem uma carga emocional muito pesada, e muitos são levados a pensar em desistir de sua vocação. Mas o que levaria a um "homem de Deus" a desistir da vida? Penso que todos podemos nos precaver, como líderes, da fatalidade de chegar a esse extremo. Ao saber dos primeiros sinais de depressão e abatimento, buscar a ajuda que o caso requer. 

Há quem diga que os médicos não cuidam de sua saúde. Talvez por isso Jesus tenha se valido da metáfora quando disse: “Certamente me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo”. 

Pode dar-se o caso semelhante com os pastores e  líderes da igreja? Cuidar de todos e se esquecer de si mesmo? O texto que compartilho abaixo demonstra que sim. Serve de alerta para todos nós que vivemos no risco de buscar salvar a outros e deixar perder a si mesmo e a sua própria casa. Mas por outro lado, serve para advertir aqueles que insistem em acumular exageradas expectativas para com a figura do Pastor. [Claudio Soares Sampaio].  
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PASTOR , NÃO MORRA.
Por Pastor Ednilson Correia de Abreu

Há poucas horas acabei de ler no blog.pastors.com (31/10/2011) produzido pela Sadleback Church que o pastor chamado Kim Hall, que serviu por 20 anos como pastor da Hunter’s Glen Baptist Church , Plano, Texas (EUA), cometeu suicídio.

Por que algo assim tão terrível acontece com um pastor?

Muitas conjecturas podem ser feitas, mas as certezas finais sobre tudo só o Senhor o sabe de fato.

Com o coração tocado por esta notícia quero lembrar aqui algumas verdades simples e já conhecidas sobre e para nós pastores.

1- Cada pastor é um ser humano, com todas as carências e dificuldades inerentes a natureza caída que todos temos. Esquecer isso é fatal.

2- As exigências ministeriais são sempre maiores do que o pastor, como ser humano pode de fato suprir, por isso temos que, como pastores, ser realistas em nossas limitações e ensinar o povo que é assim e nunca será diferente, nunca alcançaremos todas as expectativas, e tentar faze-lo nos conduzirá à doenças e a morte e isso não é plano de Deus.

3- Cada pastor, como ser humano precisa viver totalmente na graça, pois na atmosfera de graça podemos respirar um ar renovado para restaurar a alma e seguir adiante.

4- Cada igreja deve olhar para o seu pastor como um ser que precisa ser amado, respeitado e reconhecido como mais um ser humano dentro de uma congregação de seres humanos e não de fazedores religiosos humanos. Nós pastores temos de ensinar isso à igreja.

5- Não se isole nunca pastor, ache um amigo ou amigos verdadeiros, não competidores por numeros ministeriais ou hipócritas institucionais, ache um outro pastor que se vê como um humano pastor e não como uma máquina eclesiástica.

6- Pastor busque uma proximidade vital com Jesus, ame a Jesus, se deleite nele, receba o amor dele, chore, quebrante-se e alegre-se diante dele. Ele nos ama é deseja ter uma real comunhão com cada um de nós.

Concluindo, amados colegas pastores, não se superestime, não carregue fados que não podem e nem deve ser carregados, não assumam o papel de pseudo mártir e nem de Deus.

Sejamos apena servos, co-pastores de Jesus, mantendo as “artérias emocionais” desobstruídas, livres e desentupidas da amargura, do rancor, do ódio, da frustração, de pecados ocultos e de outros venenos afins.
 

Lute por aquilo que de fato vale à pena lutar, priorize seu relacionamento com Deus e sua família.
Quanto mais sadios formos nós, naturalmente inspiraremos a igreja, não permita que membros doentes adoeçam você. E nunca se esqueça que nada é maior do que a graça que o Pai, em Cristo, no agir do Santo Espírito já derramou sobre a sua vida.  


Amado pastor, não se mate, mas viva.

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