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DIA 28: JORNADA ESPIRITUAL DE 40 DIAS - O ÚNICO MANDAMENTO É O DO AMOR



Um dos efeitos da comunhão é a alegria na obediência aos princípios da vida cristã. Obviamente em lugar do medo e do interesse egoísta, Jesus nos propõe o caminho do amor. Amor, como veremos, não é algo subjetivo, mas se define como uma imitação de Deus: não é puro sentimentalismo, é vida prática; não substitui a obediência, é total obediência.


Uma das afirmações enganosas atuais é que o único mandamento que precisamos guardar é o novo mandamento de Cristo: nos amarmos uns aos outros, pois Ele disse que devemos guardar os Seus mandamentos como Ele tinha guardado os mandamentos de Seu Pai. Essa proposta busca negar o valor da obediência aos mandamentos de Deus, pois no fundo o que vale é o amor. 

É verdade que cristo disse: “novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (João 13:34). Podemos  arrazoar a partir disso que todos os outros mandamentos estão abolidos? O texto não admite tal conclusão. Cristo não disse que devemos guardar os Seus mandamentos em lugar dos mandamentos de Seu Pai. Seria rebelião se o Filho nos liberasse das leis do Pai e estabelecesse novas leis em seu lugar.

O propósito de Cristo não era destruir os grandes ensinamentos morais dados nos séculos anteriores. No sermão da Montanha, Ele disse: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a Terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra” (Mat. 5:17 e 18).

Ao continuar lendo esse maravilhoso sermão, descobrimos Cristo dizendo aos Seus ouvintes que eles estavam vendo vários mandamentos do Decálogo em um sentido demasiado estreito. Em vez de abolir ou mesmo restringir os mandamentos de Seu Pai, Cristo os engrandeceu.

Portanto, em Seu mandamento aos discípulos sobre o amor, Cristo queria que eles vissem o amor em um sentido mais ampliado e mais santo do que em tempos passados. Queria que amassem uns aos outros não como o mundo interpreta o amor: egoisticamente ou apenas sentimentalmente. 

Por Sua vida, Cristo havia posto diante deles um exemplo do que realmente é o amor verdadeiro e altruísta, amor como jamais tinham testemunhado sobre a Terra. Nesse sentido, Seu mandamento poderia ser descrito como novo. Eles deveriam não simplesmente amar uns aos outros, mas amar assim como Cristo os tinha amado (João 15:12). Estritamente falando, temos aqui mais uma evidência de como Cristo engrandeceu as leis de Seu Pai.

Mas o que dizer da declaração de que o amor é o cumprimento da lei? O objetor freqüentemente expande isto, afirmando que Cristo declarou que tudo o que temos de fazer é amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a nós mesmos. 

Leiamos o que a Bíblia diz sobre este assunto: “E um deles, intérprete da lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento da lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mat. 22:35-40).

Cristo não estava expondo aqui nenhuma nova doutrina. Ao contrário, Ele estava respondendo à pergunta específica: “Qual é o grande mandamento da lei?” Sua resposta é quase uma citação exata do Antigo Testamento (veja Deut. 6:5; Lev. 19:18). Em outras palavras, os dois grandes mandamentos de amar a Deus e amar ao nosso próximo pertencem indiscutivelmente aos tempos do Antigo Testamento. 

Ora, se esses dois mandamentos tomam o lugar dos Dez Mandamentos, por que foram dados os Dez Mandamentos? Mas os próprios israelitas que ouviram a exortação de amar a Deus e ao próximo também ouviram a ordem definida de obedecer aos dez preceitos do Decálogo.

Não, esses dois mandamentos sobre o amor não tomam o lugar de nenhuma outra lei. Em vez disso, Cristo declarou que “destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Quão evidentemente errado, portanto, é fazer esses dois mandamentos dependerem de si mesmos e eliminar tudo o mais. Isso é o contrário do ensino de Cristo. 

Segundo a Bíblia, você não pode separar o amor da lei. “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os Seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são penosos” (I João 5:2 e 3). 

Isso é o que diz o Grande Livro. Se verdadeiramente amamos o nosso próximo, não furtaremos os seus bens, nem o caluniaremos, nem o mataremos. Realmente, não faremos nenhuma das coisas proibidas pelos mandamentos de Deus. E se realmente amamos a Deus, não nos inclinaremos diante de falsos deuses, não tomaremos o nome de Deus em vão, nem usaremos para nosso próprio proveito Seu santo dia de sábado. Em outras palavras, se amamos a Deus e o nosso próximo, não transgrediremos voluntariamente nenhum dos Dez Mandamentos. 

Assim, o amor é o cumprimento da lei. Em vez de ser o amor um substituto para a lei, é ele o único poder que produz verdadeira obediência aos mandamentos de Deus. A Bíblia nos adverte contra aqueles que afirmam que conhecem a Deus mas recusam guardar os Seus mandamentos (veja I João 2:4). Esse tipo de amor é falso.


A nossa jornada tem por princípio conhecer a Deus de modo mais íntimo, resultando em uma vida de santidade. Não há outro caminho para uma vida santa fora do conhecimento de Deus. E para viver a santidade com alegria Deus mesmo nos ensinará a amá-lo e servi-lo. Por isso uma boa agenda para hoje é pedir a Deus que o ajude a amar de modo prático. 


Pergunta: você gostaria de amar como Jesus? Então não se esqueça: 


1 Os que põem toda a armadura de Deus e devotam algum tempo cada dia à meditação, oração e estudo das Escrituras estarão em ligação com o Céu e terão uma influência salvadora, transformadora sobre os que os cercam. Pensamentos elevados, nobres aspirações, claras percepções da verdade e dever para com Deus, serão seus. Ansiarão por pureza, luz, amor, por todas as graças do novo nascimento.” – Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, págs. 112 e 113.


2 Repita para si mesmo os princípios fundamentais de nossa jornada. Eles precisam ficar fixos em sua mente:


- Eu nasci para glorificar a Deus e por isso Ele deve ser o primeiro em minha vida.

- Eu preciso conhecer a programação diária de Deus para minha vida.

- Eu posso conhecer a programação de Deus quando vou a ele em oração e estudo de sua palavra, a cada dia.

- Eu devo ir a Deus do jeito que eu acordar. Se não fizer isso meu coração poderá me trair, pois ele é enganoso.

- Eu adoro a Deus com minha vida, e faço isso não para obter algo, mas porque Ele é digno.


Fonte: adaptado de Francis D. Nichol, Respostas a Objeções. 

  
Cite a fonte = http://pastorclaudiosampaio.blogspot.com

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