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DIA 18 JORNADA ESPIRITUAL DE 40 DIAS: O PRIVILÉGIO DE FALAR COM DEUS 2


A jornada de hoje trás uma continuidade do tema de ontem. Estudaremos sobre conselhos para o desenvolvimento de nosso conhecimento de Deus, através da oração. O texto é mais uma parte do livro Caminho a Cristo. Ótima jornada!


Orai em vosso aposento particular; e enquanto seguis vossos afazeres diários, elevai muitas vezes o coração a Deus. Essas orações silenciosas sobem para o trono da graça qual precioso incenso. Satanás não pode vencer aquele cujo coração deste modo se firma em Deus. 


Não há tempo nem lugar impróprios para erguer a Deus uma prece. Nada há que nos possa impedir de alçar o coração no espírito de oração sincera. Entre as turbas de transeuntes na rua, em meio de uma transação comercial, podemos elevar a Deus um pedido, rogando a direção divina.


Onde quer que nos encontremos podemos entreter comunhão íntima com Deus. Devemos ter constantemente aberta a porta do coração, erguendo sempre a Jesus o convite para vir habitar nossa alma, como hóspede celestial.


Ainda que nos achemos numa atmosfera maculada e corrupta podemos viver no puro ambiente do Céu. Podemos cerrar todas as portas a imaginações impuras e pensamentos profanos, erguendo nossa alma à presença de Deus por meio de sincera oração. Aquele cujo coração se acha aberto para receber o auxílio e a bênção de Deus, há de viver numa atmosfera mais santa que a da Terra, tendo constante comunhão com o Céu.


Precisamos ter uma visão mais nítida acerca de Jesus, bem como mais ampla compreensão do valor das realidades eternas. O coração dos filhos de Deus se tem de encher de beleza e santidade; e para que assim seja devemos procurar a divina revelação das coisas celestiais.


Que nossa alma se dilate e eleve, a fim

de que Deus nos possa proporcionar um sopro da atmosfera celeste. Podemo-nos conservar tão achegados a Deus que, em cada inesperada provação, nossos pensamentos para Ele se volvam tão naturalmente como a flor se volta para o Sol. 


Exponde continuamente ao Senhor vossas necessidades, alegrias, pesares, cuidados e temores. Não O podeis sobrecarregar; não o podeis fatigar. Aquele que conta os cabelos de vossa cabeça, não é indiferente às necessidades de Seus filhos. ‘Porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso’ (Tiago 5:11).


Seu coração amorável se comove ante as nossas tristezas, ante a nossa expressão delas. Levai-Lhe tudo quanto vos causa perplexidade. Coisa alguma é demasiado grande para Ele, pois sustém os mundos e rege o Universo. Nada do que de algum modo se relacione com a nossa paz é tão insignificante que o não observe. Não há em nossa vida nenhum capítulo demasiado obscuro para que o possa ler, perplexidade alguma por demais intrincada para que a possa resolver. 


Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos, ansiedade alguma lhe acossar a alma, nenhuma alegria possuí-lo, nenhuma prece sincera escapar-lhe dos lábios, sem que seja observada por nosso Pai celeste, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse. Ele “sara o coração quebrantado e ata-lhe suas feridas” (Sal. 147:3).


As relações entre Deus e cada alma são tão particulares e íntimas, como se não existisse nenhuma outra por quem Ele houvesse dado Seu bem-amado Filho. 


Jesus disse: ‘Pedirdes em Meu nome, e não vos digo que rogarei por vós ao Pai, pois o mesmo Pai vos ama.’ ‘Eu vos escolhi a vós ... a fim de que tudo quanto em Meu nome pedirdes ao Pai Ele vo-lo conceda’ (João 15:16;16:26 e 27).


Orar em nome de Jesus, porém, é mais do que simplesmente mencionar-Lhe o nome no começo e fim da oração. É orar segundo o sentimento e o espírito de Jesus, ao mesmo tempo que Lhe cremos nas promessas, descansamos em Sua graça, e fazemos Suas obras.


Deus não pretende que nos tornemos eremitas ou monges, que nos afastemos do mundo, a fim de nos consagrar a práticas da santidade. Nossa vida deve ser tal como foi a de Cristo – dividir-se entre o monte da oração, e o convívio das multidões. Aquele que não faz senão orar, ou em breve deixará de o fazer, ou suas orações se tornarão formais e rotineiras. Quando os homens se retiram da convivência de seus semelhantes, da esfera dos deveres cristãos, deixando de levar sua cruz; quando deixam de trabalhar zelosamente pelo Mestre, que com tanto zelo por eles trabalhou, privam-se do objetivo essencial da oração, deixando de ser estimulados às devoções, suas preces se tornam pessoais e egoístas. Não podem orar a respeito das necessidades humanas, ou da edificação do reino de Cristo, suplicando forças para o trabalho.


É para nosso prejuízo que nos privamos do privilégio de nos reunir uns com os outros para nos fortalecer e animar mutuamente ao serviço do Senhor. As verdades de Sua Palavra perdem seu vigor e importância para o nosso espírito. O coração deixa de ser iluminado e comovido por sua santificadora influência, e declinamos na espiritualidade.


Perdemos muito, em nossas relações

como cristãos, devido à falta de simpatia de uns para com os outros. Aquele que se fecha consigo mesmo, não está preenchendo o lugar a que o Senhor o designou. O devido cultivo dos traços sociais de nossa natureza, leva-nos a ter simpatia pelos outros, sendo um meio de nos desenvolver e tornar mais fortes

para o serviço de Deus.


Se os cristãos entretivessem convivência, falando entre si do amor de Deus e das preciosas verdades da redenção, seu próprio coração seria refrigerado, ao mesmo tempo que levariam refrigério uns aos outros. Devemos aprender diariamente de nosso Pai celeste, alcançando nova experiência de Sua graça; desejaremos então falar acerca de Seu amor e, assim fazendo, nosso próprio coração crescerá em ânimo e fervor.


Se pensássemos e falássemos mais em Jesus, e menos em nós mesmos, teríamos muito mais de Sua presença. Se pensássemos em Deus ao menos tantas vezes quantas vemos Suas demonstrações de cuidado por nós, havíamos de tê-Lo sempre em mente, deleitando-nos em falar a Seu respeito e em louvá-Lo. Falamos sobre as coisas temporais, porque nelas nos interessamos. Falamos em nossos amigos, porque lhes temos amor; com eles compartilhamos as dores e alegrias. Temos, no entanto, razões infinitamente maiores para amar a Deus, do que aos nossos amigos terrestres; e deveria ser a coisa mais natural do mundo dar-Lhe o primeiro lugar em nossos pensamentos, falar de Sua bondade e de Seu poder.


Ao conceder-nos tão ricos presentes, não era Seu desígnio que estes nos absorvessem por tal forma a mente e o coração, que nada nos restasse para Lhe dar; eles nos devem, ao contrário, fazer lembrar sempre dEle, ligando-nos com laços de amor e gratidão a nosso celeste Benfeitor. Vivemos muito apegados à Terra. Ergamos o olhar para a porta aberta do santuário em cima, onde a luz da glória de Deus resplandece na face de Cristo, o qual ‘pode também salvar perfeitamente aos que por Ele se chegam a Deus’ (Heb. 7:25).


Devemos louvar mais a Deus ‘pela Sua bondade e pelas Suas maravilhas para com os filhos dos homens’ (Sal. 107:8).

Nossas devoções não deviam consistir se consistir em dar e receber. Não pensemos sempre em nossas necessidades, sem nunca nos ocuparmos com os benefícios recebidos. Não oramos demasiado, mas somos deveras limitados em nossas ações de graças. Estamos a receber continuamente as misericórdias de Deus e, no entanto, quão pouco Lhe exprimimos nosso reconhecimento, quão pouco O louvamos pelo que por nós tem feito!


O Senhor ordenou antigamente a Israel, quando se reuniam para Seu culto: ‘Ali comereis perante o Senhor vosso Deus, e vos alegrareis em tudo em que puserdes a vossa mão, vós e as vossas casas, no que te abençoar o Senhor teu Deus’ (Deut. 12:7). Aquilo que fazemos para glória de Deus, deve ser feito com alegria, hinos de louvor e ações de graças, não com tristeza e aspecto sombrio.


Nosso Deus é um terno e misericordioso Pai. Seu serviço não deve ser considerado como um exercício penoso e entristecedor. Deve ser um gozo adorar o Senhor e tomar parte em Sua obra. Deus não quer que Seus filhos, para quem preparou uma tão grande salvação, procedam como se Ele fosse um duro e exigente feitor. É seu melhor amigo, e espera que, quando O adorem, possa estar com eles, para os abençoar e confortar, enchendo-lhes o coração de alegria e amor. 


O Senhor deseja que Seus filhos encontrem conforto em Seu serviço, achando mais prazer que fadiga em Sua obra. Deseja que aqueles que O buscam para Lhe render adoração, levem consigo preciosos pensamentos acerca de Seu cuidado e amor, a fim de poderem ser animados em todas as ocupações da vida diária, e disporem de graça para lidar sincera e fielmente em todas as coisas.


Precisamos congregar-nos em torno da cruz. Cristo, e Ele crucificado, eis o que deve constituir o tema de nossas meditações, de nossas conversas, e de nossas mais gratas emoções. Devemos conservar em mente todas as bênçãos que recebemos de Deus e, ao compreendermos o grande amor que nos tem, havemos de nos sentir atraídos a confiar tudo às mãos que foram por nós cravadas na cruz.


A alma pode ascender para mais perto do Céu nas asas do louvor. Deus é adorado com hinos e músicas nas cortes celestes, e, ao exprimir-Lhe a nossa gratidão, estamo-nos aproximando do culto que Lhe é prestado pelas hostes celestes. ‘Aquele que oferece sacrifício de louvor Me glorificará’ (Sal. 50:3). Cheguemos, pois, com reverente alegria a nosso Criador, ‘com ações de graças e voz de melodia.’ (Isa. 51:3).”  


Fonte: Caminho a Cristo, pág 99-104.


Texto suplementar:


E. M. Bounds faz esta afirmação mais enfaticamente, ao dizer:


 “Oração é lealdade a Deus. Não orar é rejeitar a Cristo e abandonar o Céu. A vida de oração é a única que conta para o Céu.Não admira que haja tantos cristãos derrotados e tantas lutas em nossos dias. Nós temos abandonado o trono dos Céus”


Os que põem toda a armadura de Deus e devotam algum tempo cada dia à meditação, oração e estudo das Escrituras estarão em ligação com o Céu e terão uma influência salvadora, transformadora sobre os que os cercam. Pensamentos elevados, nobres aspirações, claras percepções da verdade e dever para com Deus, serão seus. Ansiarão por pureza, luz, amor, por todas as graças do novo nascimento.” – Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, págs. 112 e 113. 


✅ Pr Sampaio 
Betim 13/04/23


Cite a fonte =
 http://pastorclaudiosampaio.blogspot.com

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