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Projeto Quebrando o Silêncio tem culminância na praça


Fonte: Jornal "O Barranqueiro". Ano IX, n. 356, pág. 3. São Francisco, MG, 25 de setembro de 2010.


No sábado 18 a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) promoveu uma carreata pela cidade de São Francisco. O objetivo foi divulgar o II FEMUSA (Segundo Festival de Musica Sacra), que este ano promoveu o “Quebrando o Silencio”, um programa desenvolvido pelo Ministério das Mulheres da IASD em toda a América do Sul, que tem como objetivo orientar as comunidades a quebrarem o silêncio em defesa dos direitos dos mais fragilizados que sofrem a violência física e emocional, este ano, dando destaque à pessoa da mulher, com o slogan “Violência contra a mulher: pare agora mesmo com isso!”. Segundo o tenente Filipe, a luta contra a violência doméstica é uma prioridade da Polícia Militar de São Francisco, e elogiou a iniciativa da IASD pelo projeto desenvolvido. 

A parte musical do evento foi desenvolvida pelo Ministério Jovem da IASD e teve a participação do cantor Daniel Sanches, que apresentou excelente repertório de seu novo CD e do Quarteto Templum, ambos músicos da cidade de Belo Horizonte. 

A parte educativa do projeto teve a coordenação do Ministério das Mulheres da IASD com apoio da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e seus representantes, Dr. Luís Edmundo Caetano Magalhães (presidente da entidade) e da Dra. Silvana Flávia Silva da Mota (advogada), que realizaram palestras dando ênfase na Lei Maria da Penha e na importância de as mulheres não se calarem diante da violência sofrida. 

O evento teve lugar na Praça do Centenário, com início às 19h30 e término às 23h00, onde estiveram presentes mais de mil pessoas. “Estivemos em praça pública para podermos dizer à população que é possível as famílias viverem em paz.” Afirmou Adnólia, uma líder do Ministério da Mulher da Igreja Adventista em São Francisco. Também o Pastor Raimundo, da comunidade Nova Vida, entende que a IASD tem feito diferença em meio à comunidade cristã de São Francisco, devido seu interesse nos problemas sociais de nosso povo.

O idealizador do projeto, Pastor Cláudio Sampaio, da comunidade adventista, se diz realizado pelo que aconteceu. “Estamos esperando o próximo ano, na esperança de realizar um evento de maior qualidade e ter maior participação das autoridades e da comunidade”, afirma o Pastor.

O evento teve a participação de Escolas, com a produção de frases e redações, para disputa de prêmios, como assinatura de Revistas e Bíblias, além do privilégio de ter seu trabalho publicado no Jornal O Barranqueiro. A equipe organizadora agradece e parabeniza direção, professores e alunos das escolas: “E. E. Coelho Neto” (E.E.C.N.) e “E. M. do Bom Menino” (E.E.B.M.) pela parceria, participação e pelo excelente resultado do trabalho realizado em sala de aula sobre a violência doméstica, com ênfase na violência contra a mulher. Destacaram-se no nível II a aluna Pâmela do 8º ano com o melhor texto (E.E.C.N.) e no nível I com as melhores frases: Guilherme Serafim Vieira (1º lugar), aluno do 4º ano da Professora Márcia Lecy (E.M.B.M.), matutino; Lucas Eduardo Durães Mendes (2º lugar), aluno do 4º ano da Professora Gilneia (E.E.C.N.); e Ane Caroline (3º lugar), aluna da Professora Márcia Lecy (E.M.B.M.), vespertino.

Textos premiados


Nível I: Frases


“Quem bate na mulher machuca a família inteira.” 

Guilherme Serafim Vieira. Aluno do 4º ano. E. M. do Bom Menino

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Nível II: Redação


Violência


"Violência contra mulheres, crianças e idosos é crime. Hoje muitas mulheres são espancadas e algumas até mortas por parentes e ex-maridos.

O número de mulheres e idosos que apanham é cada dia maior. A maioria dos idosos apanham de pessoas que amam, como filhos e pessoas que cuidam deles.

Hoje existe uma lei que defende os direitos das mulheres é a lei “Maria da Penha”. Crianças também sofrem com a violência e muitas são agredidas pelos pais que são viciados em drogas, chegam a apanhar tanto que decidem fugir de casa.

Muitas dessas pessoas que sofrem algum tipo de violência são ameaçadas, por esse motivo têm medo de denunciar.

Temos que lutar para acabar com todos os tipos de violência, pois nós podemos ser as próximas vítimas." 
- Pâmela S. B. - aluna do 8º ano. E. E. Coelho Neto

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