Em anos
recentes, um dos principais produtos exportados pelo Reino Unido ao mundo tem
sido uma carga de livros por autores ateus, tais como o biólogo evolucionista
Richard Dawkins e o crítico literário Christopher Hitchins. Eles afirmam,
basicamente, que a fé é irracional quando colocada de frente com a ciência
moderna. Seus trabalhos têm incentivado uma onda de ateísmo militante na Europa
ocidental e fomentado a descrença em Deus em vários cantos do planeta. Ninguém
sabe ainda aonde este movimento vai dar, e mesmo se vai chegar a algum lugar
além das estantes das livrarias, do sucesso editorial – Deus, um delírio, de
Dawkins, virou bestseller – e das discussões acadêmicas. Isso porque, lá mesmo
na Grã Bretanha, outros autores ateus parecem estar repensando o que falaram.
Será que há
um outro avivamento varrendo a Inglaterra? Não; eles apenas estão examinando a
racionalidade do cristianismo e as mesmas crenças que Dawkins e outros estão
explorando de maneira bem vantajosa, mas chegam a conclusões bem opostas.
Antony Flew, um erudito de fama bem estabelecida, foi o primeiro a dizer que
tinha de ir “aonde as evidências o levavam.” Logo, chegou à conclusão de que
dentro da teoria evolucionária não existe uma explicação lógica para a origem
da vida. Embora ainda não acredite no Deus bíblico, Flew já concluiu que o
ateísmo não é logicamente sustentável. De igual modo, Matthew Parris, outro
ateu britânico notório, cometeu o erro de ir visitar obreiros evangélicos que
atuam com ajuda humanitária em Malauí, na África. Lá, viu o poder do Evangelho transformando a vida de pessoas de maneira
inquestionável. Preocupado com o que viu, disse:
“Isso confunde minha crença
ideológica, também teima em não se encaixar na minha visão do mundo e também
envergonha minha suposição de que não existe um Deus.”
Ainda que
Parris não queira seguir adiante com as observações que fez, ele está
obviamente lutando com a percepção de mundo do cristianismo faz mais sentido do
que a de outras cosmovisões. A verdade é que fé e razão não são inimigas. Se
isso puder ser explicado de maneira consistente, pode influenciar as chamadas
pessoas pensantes a considerarem as reivindicações de Cristo. Um forte
argumento empírico pode ser feito para mostrar que o cristianismo é a única
explicação racional da vida. As perguntas básicas que as pessoas fazem acerca
da própria existência – de onde viemos, qual o propósito de nossa existência e
para onde vamos – encontram resposta no cristianismo. Além disso, a fé cristã
ensina que os seres humanos são criados à imagem de Deus, e assim sua dignidade
é protegida. Não é apenas uma mera coincidência o fato de que são os cristãos
que têm travado a maioria das campanhas sobre direitos humanos.
Vejamos a
questão do pecado. Se as pessoas são boas, ou como argumentou o filósofo
político Rousseau, os problemas podem ser resolvidos ao se criar um Estado
utópico. Mas todos os esquemas utópicos da história acabaram em tirania.
Enquanto isso, as religiões orientais enxergam a vida como um ciclo infindável
de sofrimento. Não existe nenhuma maneira pelo qual os pecados possam ser
perdoados – sendo que no Islã o conceito do perdão é simplesmente desconhecido.
Obviamente,
nada disso é novidade. Acontece que, ontem como hoje, uma longa lista de ateus
notórios, concentrados na sua grande maioria na Inglaterra, tem voltado para os
caminhos da fé. Esses incrédulos começaram a analisar a racionalidade dos
postulados do cristianismo e convenceram-se de que a Bíblia fala mais
acertadamente sobre a condição humana – a própria definição de uma escolha
racional. Quer tenha sido na Era
Vitoriana, com Thomas Cooper, George Sexton e Joseph Barker, ou no século 20,
com T.S. Eliot, Graham Greene e C.S. Lewis, todos concluíram que é
perfeitamente racional escolher uma visão do mundo que nos oferece a melhor
escolha para viver e que seja coerente com a maneira pela qual a vida realmente
funciona.
O que isso
nos diz? As pessoas hoje possuem uma visão caricaturada dos cristãos, vendo-os
muitas vezes como seguidores, às vezes hipócritas e críticos, de um livro
desatualizado, um compêndio antigo de meras ilusões. Mas se os cristãos puderem explicar porque sua fé é tão razoável, o
cristianismo se tornará uma proposta atraente que abrirá a mente – e possivelmente
o coração – daqueles muitos que duvidam. Embora não possamos chegar a
Deus através da razão, pode-se dizer que o cristianismo é a explicação mais
racional da realidade em que vivemos.
Autor:
Charles Colson
nossa página
http://pastorclaudiosampaio.blogspot.com
diponível para compilação, desde que não sofra alteração e a fonte seja citada
É simples entender um ateu: Assim como uma pessoa nasce cega, um coxo, surdo, o ateu nasce com essa restrição e deficiência na alma. Não tente convencê-lo. O cego não vê, o coxo não anda, o surdo não escuta. o ateu não consegue andar e ver a Luz. Aprenda a conviver com as adversidades é melhor prá todos nós. Os dedos das mãos não são iguais!!!
ResponderExcluirÉ simples entender um "crente": Infelizmente, devido a diversas condições sociais, ele acaba adquirindo uma deficiência pscológica, necessitando assim, crer em lendas para justificar suas atitudes e visão do mundo.
ResponderExcluirPorém, como são crenças sem base concretas, no dia a dia acaba criando cada um a sua própria religião. basta ver a hipocrisia que existe entre eles.
Sempre o mesmo argumento.... os ateus pensam que não são levados pela cabeça dos outros, ma veja bem, esses argumentos ja existem a séculos....
ResponderExcluira e só pra lembrar das Palvras de Paulo ao corintios:" Evangelho não é coisa de Palavras, mas de Poder"
cuidado Satanas pode estar cauterizando tua mente!
Artigo original em https://gracamaior.com.br/estudos/apologeticos/229-quando-os-ateus-acreditam.html
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