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Poema a Brasília


Sob túrgidas marquises
da metrópole e convergindo
por várias vilas e urbes
pobre de ouro e armas
a marcha do povo, ressurgindo.

Que nobre emblema se usaria
ajustado a tais ovelhas
que dos ermos montes vindo
vêm galgando a pedraria
e entre os muros vão balindo?

Ou seriam mais que ovelhas
estes leões, que vão bramindo?
Vejo a sombra do Oligarca
se esgueirando, 
de mansinho. 

Vem de longe o torvelinho.
Moisés ergueu sua vara,
Miriã cantou seu hino. 
Qual profeta ou taumaturgo
dita a hora e seu destino?

Eu erguesse a voz em prece
ao Deus do pobre e peregrino
Que resposta se daria
desde o rasgo iluminado
deste ocaso repentino?

Que réplica ou que ressalva
ou que sinal, à voz dos sinos?
 Nos daria o pão do céu?
Que olhar contemplaria
Tal fulgor em sóis divinos?

Distante há tantos dias
da sagrada epopeia
que nos doa luz e ensinos
clamo ao Deus dos desgraçados:
- Dai-nos luz da estrela guia!

- Guia os vultos desta marcha
(nossa pátria em romaria)!
E que a glória desta hora
delineie a luz da aurora
numa justa simetria.

(- Claudio Sampaio - Taiobeiras/19/06/2013)
****
http://pastorclaudiosampaio.blogspot.com

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