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10 Motivos Para me Sentir Livre para Celebrar o Natal


Considerando que a cada ano sempre há aqueles que não só evitam a celebração do Natal como também entendem ser sua missão convencer outros a não participar de suas celebrações, deixo pelo menos 10 razões possíveis para que eu me sinta livre para celebrar esta data.

Vamos a elas:

1. Porque embora a Bíblia não me diga para fazê-lo, ela também não me proíbe isso. Aliás, as festividades natalinas, marcadas pela troca de presentes e reuniões em família evocam memórias do relato bíblico da natividade. E esse motivo, por si só, já me basta.

2. Porque embora Jesus não tenha nascido dia 25 de dezembro, nessa data, o sentido da família, da caridade e da gratidão é resgatado e promovido, e o espírito cristão fica mais forte no mundo. Isso em nada é negativo. Pelo contrário, é muito positivo.

3. Porque se eu estou vivendo na experiência da caminhada com Jesus, posso aproveitar essa data para promover o espírito do evangelho que se traduz  no amor e na fraternidade entre os povos. Assim fazemos na Semana da paixão quando aproveitamos essa ocasião para evangelização e proclamação do santo evangelho.

4. Porque se o chamado cristão é anunciar o Reino de Deus, a melhor maneira de vivê-lo é na comunhão e fraternidade com o próximo. O Natal ajuda a promover isso, levando a todo o mundo refletir sobre a pessoa de Jesus menino e sua presença entre os homens. Isso ocorre especialmente no âmbito da família dita cristã.

5. Porque embora o fator comercial esteja evidente nessa data, posso, todavia, enfatizar o seu sentido espiritual e familiar e confrontar o sentido errado. Alias, é uma boa ocasião para confrontar o simples materialismo e exercitar a caridade. É sabido que também há exploração comercial em outros momentos como nos casamentos e aniversários, mas o valor sentimental, espiritual e moral de tais eventos supera tudo isso e preferimos mantê-los. Porque seria diferente no Natal?

6. Porque o Natal, em seu sentido verdadeiramente cristão não estabelece ligação com paganismo, mas originalmente o confronta. Foi estabelecida a data para celebrar o nascimento de Jesus justamente para confrontar a festividade pagã ao falso deus Sol, de modo que no mesmo dia em que os pagãos se voltavam para a carnalidade e idolatria, os cristãos buscassem manter o pensamento voltado para Cristo, a "luz do mundo".

7. Porque na atualidade a data não partilha a convivência com nenhum ídolo pagão. Pelo contrário, desde muito tempo, ninguém sabe ou se lembra de algum falso "deus sol", ou quaisquer que sejam outros traços do paganismo ligados a ele, neste dia. Tudo foi abarcado pela Luz maior, Cristo, pois a data se tornou exclusivamente dEle. Se alguém vem a se lembrar do paganismo nesse dia são justamente os que dizem combatê-lo que promovem isso.

8. Porque embora eu possa me afastar de modos e maneiras equivocadas de celebrar, posso por outro lado, me deleitar com os símbolos cristãos. Como exemplo, cito os Presépios que representam a historia de Jesus de forma criativa. 

Uma versão afirma que os primeiros presépios foram criados por São Francisco, para os pobres que não tinham acesso a Bíblia e através deles poderiam ver e compreender a história da natividade. 

E até mesmo Papai Noel se tornou uma figura querida e em nada evoca idolatria ou satanismo como muitos asseveram. Sua referencia histórica, o bispo Nicolau, foi um bom cristão. Uma tradição afirma  que Nicolau gastou toda a sua riqueza doando aos pobres, e isso nos ensina a caridade. Se a Igreja um dia o declarou um Santo, também fez o mesmo com os apóstolos e Maria, e nem por isso eles se tornaram desprezíveis e demonizados. A referencia moral de Nicolau para o Papai Noel como tem sido feito pode ser acolhida sem ferir nenhum princípio cristão.

Sobre a árvore de Natal, como a temos hoje, uma versão afirma que teria sido criada pelo reformador protestante Martinho Lutero (1483-1546), ainda no século XVI. Hermes C. Fernandes conta que numa bela noite, Lutero olhava para o céu por entre as folhas de um pinheiro na estrada, e viu o céu estrelado sobre a copa das árvores. Levou um galho pra casa, chamou seus filhos e o decorou com velas acesas fincadas nas pontas dos ramos. Usou papéis coloridos para enfeitar e compor o que tinha visto do lado de fora. Nascia assim a árvore de Natal. Ele apenas queria mostrar a seus filhos como teria sido a noite do nascimento de Cristo. Mais tarde acrescentaram-se as bolas de enfeite que representariam os frutos do Espírito. Aos poucos, outras coisas foram acrescentadas, como por exemplo, a tradição de colocarem-se os presentes aos pés da árvore.

9. Porque embora a Bíblia fale de profecias acerca da vida futura e seu gozo eterno, também ensina a viver a vida terrena de forma feliz e alegre. As alegres festividades, como Páscoa e Natal vividas entre amigos e famílias, dentro do espírito cristão, em nada desabonam o cristianismo, mas o promovem. Nisso, especialmente o Natal é virtuoso em seu sentido prático.

10. Porque acima do capitalismo ou qualquer prática de opressão ou exploração, o Natal fala da alegria da redenção cristã, pois proclama com alegria que Deus visitou seu povo e o redimiu através da pessoa de Seu Filho.

Em resumo, essas não são as únicas razões mas elas me mostram que eu posso celebrar as festividades natalinas no sentido pretendido desde o começo, quando se celebrava o Natal no dia 6 de janeiro: para pensar a pessoa de Jesus e fugir do paganismo no mundo. 

Além disso, em um artigo, Sidnei Moura afirmou que a Festa das Luzes (Chanukah), do Judaísmo, poderia ter influenciado o estabelecimento do Natal no dia 25 de dezembro. Com base na Mishnah (livro das tradições orais do Judaísmo), ele afirma que essa festa instituída pelos judeus desde o tempo dos Macabeus, no dia 25 de Kislev (dezembro), quando as luzes  eram acesas, foi vinculada à tradição judaico-cristã da igreja primitiva, preservando a mesma data. Jesus mesmo teria participado dessa festividade em seus dias na carne, conforme João 10.22-23, e os crentes primitivos deram continuidade a ela, conforme o erudito judeu-cristão Alfred Hendersheim. E quando no estabelecimento do Natal em 25 de dezembro, houve aproximação também dessa vertente  judaica na mesma data. Pergunto: por quê nos dias de hoje, quando se fala do Natal só se enfatiza a referência ao dito paganismo?

Concluindo, promover reuniões de família, presentear, fazer caridade e celebrar Jesus quando os pagãos estavam celebrando o falso deus sol é um paradigma para nós hoje. Há boas razões para continuar a celebração dessa data. De modo que aqui se aplica adequadamente o bom conselho de Paulo aos de Corinto, quando discutiam sobre o uso da carne sacrificada aos ídolos, preocupados sobre se o simples comê-las em uma reunião de família os colocavam em ligação com a idolatria. 

Paulo combate essa visão afirmando que o ídolo nada é e que há somente um Deus no mundo (1Co 8:4). Tratando do mesmo tema, aos romanos Paulo irá declarar que se respeite a sensibilidade de cada um: "quem come não condene ao que não come e quem não come, não condene ao que come" (Rm 14:3). Aplicando a essa questão do Natal, quem festeja não condene o que não festeja, e vice versa.

Paz e bem para todos.

Pr. Sampaio 💙☺️
Mimoso do Sul - ES

3 comentários:

  1. Se há um motivo pelo qual se sabe hoje em dia que a comemoração do Natal remonta às comemorações do Sol Invictus, é porque são exatamente as pessoas que tentam combatê-lo, é que lhes dão conhecimento diante do público que nunca tinha ouvido falar isso. Eu sou adepto do poder da intenção, ou seja, Deus, sendo maior que qualquer rito e qualquer forma de teologia, e sendo perfeito e completo em si mesmo, como poderia Ele se importar com coisas pequenas e sem importância como ídolos natalinos e rituais pagãos? Se a intenção do Natal é justamente nos tornar mais próximos, e fazer aflorar o sentimento cristão, que costuma desaparecer no resto do ano, então o motivo é válido. Mas as pessoas gostam de dizer o que o outro tem que fazer, como se fosse o próprio Deus falando. Vez por outra eu também me vejo com esse defeito. (risos)

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  2. EU GOSTO DO NATAL E DO ANO NOVO! MAS NÃO POR MOTIVO RELIGIOSO, MAS PELO FATO DE REUNIR A FAMÍLIA E PESSOAS QUERIDAS PARA FESTEJAR COM MUITA COMIDA BOA E COM MUITA FARTURA, AGRADECENDO A DEUS PELA BENÇÃO DA PROSPERIDADE! O RESTO É DETALHE!!! RSRSRSRS, HA SEM ESQUECER PRINCIPALMENTE PELA PAZ!!! SEM PAZ NÃO TERÍAMOS O QUE COMEMORAR!!!

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  3. Excelente texto. Me tomé la libertad de traducirlo al español y compartirlo en mi página de Facebook, con los debidos créditos. Un abrazo y bendiciones.

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