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Terremotos e Desastres Naturais: Uma Pregação da Natureza?



O mundo tem assistido de maneira assustada aos últimos eventos evolvendo as forças da Natureza. Domingo, dia 10 de abril de 2016, um forte terremoto abalou prédios na capital do Afeganistão, Cabul, e na capital do Paquistão, Islamabad, segundo testemunhas citadas pela agência Reuters. O tremor também foi sentido na Índia e na Caxemira. O local da ocorrência foi Ashkasham, no Afeganistão , e teve intensidade de 6,6, segundo o Serviço Geológico dos EUA, que monitora tremores. Seu epicentro foi a 282 km a noroeste de Cabul, em uma região montanhosa onde terremotos são frequentes.



Antes disso, na sexta feira, 06 de abril de 2016, outros dois eventos ocorreram. De acordo com o G1, equipes de resgate do Paquistão se movimentaram em busca de 23 pessoas soterradas por um deslizamento de terra em montanhas do norte do país, e o número de vítimas fatais resultante das chuvas já alcançava 92. A maior parte das mortes e da destruição causadas pelas inundações-relâmpago e pelos deslizamentos aconteceu na província de Khyber Pakhtunkhwa, onde 65 pessoas morreram e 929 casas foram danificadas ou completamente destruídas.

Nesse mesmo dia, um forte terremoto atingiu a costa do Japão (2h10 de sábado no Japão), e um alerta de um pequeno tsunami foi emitido para as prefeituras (Estados) de Iwate, Fuksuhima, Ibaraki e parte de Chiba. A magnitude do tremor, no entanto, ainda não pode ser afirmada com exatidão, mas se estima entre 7,1 graus e 7,6.

Falta espaço para citar o terremoto em Taiwan ocorrido em fevereiro deste ano, quando 116 pessoas chegaram a morte. Ou bem antes disso, o terremoto de 2011, quando mais de 8.000 pessoas morreram, mais de 12.000 ficaram desaparecidas e cerca de 2.000 casas foram destruídas por um violento Tsunami. E falta espaço para citar o maior desastre ambiental do qual se tem notícia, o rompimento da barragem de Mariana-MG, em novembro de 2015, com saldo de 17 mortes e a destruição da pequena cidade de São Bento.

Diante da magnitude dos desastres ocorridos nos últimos meses, percebe-se que o cenário científico e religioso tiveram seu olhar voltado de modo apaixonado para este assunto. 

No geral as perguntas que mais afligem os fiéis são as de ordem metafísica: Porque esses desastres nesse tempo da História? Quem os envia? Onde está Deus em meio a tudo isso? Neste ensaio, vamos buscar entender o porquê de tais eventos, sua relação com a pessoa de Deus e seu propósito, no contexto da doutrina da salvação.

As Tentativas de Resposta

Páginas de sites e blogs discorreram sobre esse assunto dos desastres, especialmente sobre os terremotos. As opiniões nem sempre se ajustaram, como pudemos perceber. Alguns argumentaram a possibilidade de que estes acontecimentos sejam apenas fatos naturais em um mundo natural. O planeta está envelhecendo. Não há futuro na natureza. Essa é apenas uma visão naturalista do mundo e das coisas.

Outros argumentam que tudo se trata de uma manifestação da ira de Deus sobre este mundo impenitente, que se recusa a serví-Lo. Deus está em ira contra esse mundo. Ele quem envia os terremotos, tufões e enchentes, além de desastres, epidemias e doenças.

Também se cogitou da possibilidade de que estes acontecimentos sejam artimanhas do Inimigo das almas, como mais uma tentativa de ceifar vidas . E nesse caso, só no Japão, em 2011, seriam mais de 8.000 mortos e mais de 12.000 desaparecidos.

Houve também quem questionasse acerca do silêncio de Deus diante das tragédias, e este tem sido um ponto inquietante. Como poderia um Deus amoroso ficar impassível diante do sofrimento gritante do ser humano como pudemos assistir pela TV? Lembramos aqui as palavras de Epicuro:

“Se Deus pode acabar com o mal, mas não quer, é monstruoso; se quer, mas não pode, é incapaz; se não pode nem quer, é impotente e cruel; se pode e quer, porque não o faz?”.

De modo que em decorrência das grandes catástrofes na Ásia e noutras partes do mundo, podemos afirmar que certo número de pessoas a esta altura certamente já questiona a sua fé na bondade de Deus.

Quero considerar que os desastres têm um propósito específico dentro do grande conflito espiritual descrito nas Escrituras. A pergunta maior de nosso estudo sem dúvida é: Qual o sentido dos desastres naturais, especificamente dos terremotos, no cenário dos últimos eventos? Vamos analisar alguns pontos a seguir.

Os Desastres Naturais e e Operação Do Mal

Creio que para considerar este tema devemos primeiro analisar a doutrina da soberania de Deus e da operação do Mal neste mundo. 

Está claro que a bíblia declara que Deus tem o controle de todas as coisas. Mas é também evidente que Deus também permite certas operações do Mal no mundo natural, como bem atesta o livro de Jó, capitulo 1. Ali se diz que houve uma série desastres naturais, que causaram mortes e sofrimentos à família de Jó. No caso, não foram demonstrações da ira de Deus, nem uma ação de Deus contra ele, pois Jó era um homem “íntegro e reto, e se desviava do mal” (Jó 1:1). 

A intenção do Diabo era incitar a Deus contra o patriarca. Ele sugere para Deus: “Estenda a tua mão e toca-lhe em tudo quanto ele tem” (Jó 1:11). Após a recusa de Deus, O Diabo atinge a Jó por meio de forças da natureza: Fogo cai do céu (Jó 1:16) e fortes ventos derrubam sua casa sobre seus filhos (v. 18). Terminando os ataques do Diabo contra Jó, Deus diz ao Inimigo, acerca de seu servo: “Ele conserva a sua integridade, embora me incitasses contra ele” (Jó 2:3). Na sequencia, doenças afligem a Jó, que fica atônito.

O livro de Jó demonstra algumas verdades: Primeiro, Deus não tem ligação com os desastres que se abatem sobre Jó. Como na parábola do joio, contada por Jesus, nesse caso, podia-se afirmar: “um inimigo fez isso” (Mateus 13:28). 

Segundo: A Maldade presente no mundo é uma entidade, uma pessoa, um ser poderoso e cruel. Ele está pessoalmente envolvido no propósito de causar sofrimento. 

E terceiro, de fato, o Mal pode operar nas forças da Natureza e ocasionar a destruição até mesmo dos filhos de Deus. Ele tanto pode manipular os elementos do mundo natural, quanto também provocar doenças e mortes. 

A Bíblia fala da ira de Deus em Romanos 1:18. Mas ela se acha direcionada contra a “impiedade do homem” e não contra o ser humano. O mundo e o ser humano são descritos como objetos de amor de Deus, e não de sua ira, de acordo com João 3:16. Deus ama até a morte, na pessoa de Seu Filho. Apesar de que muitos cataclismas ocorrerão na vinda de Jesus conforme 2Pedro (3:12) e no Apocalipse (11:18, 16:1-21), neste tempo de graça, o Mal terá sua atuação mais evidente nas catástrofes do mundo natural, com a finalidade de perverter a compreensão dos homens acerca da Pessoa de Deus.

A escritora americana Ellen White reconheceu isso em sua obra, O Grande Conflito, quando afirmou:

“Satanás também opera por meio dos elementos a fim de recolher sua colheita de almas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus. Quando lhe foi permitido afligir a Jó, quão rapidamente rebanhos e gado, servos, casas, filhos, foram assolados, seguindo-se em um momento uma desgraça a outra! É Deus que protege as Suas criaturas, guardando-as do poder do destruidor. Mas o mundo cristão mostrou desdém pela lei de Jeová; e o Senhor fará exatamente o que declarou que faria: retirará Suas bênçãos da Terra, removendo Seu cuidado protetor dos que se estão rebelando contra a Sua lei, e ensinando e forçando outros a fazerem o mesmo. Satanás exerce domínio sobre todos os que Deus não guarda especialmente. Ajudará e fará prosperar alguns, a fim de favorecer os seus próprios intuitos; trará calamidade sobre outros, e levará os homens a crer que é Deus que os aflige.” (O Grande Conflito, pág. 589).

Para a autora, ao Inimigo é dado a liberdade para entrar no laboratório da natureza e operar nele, causando destruição. Assim, os terremotos, as enchentes, os naufrágios, as quedas de aviões, entre outros, não são atuações próprias de Deus. São atos do Inimigo das almas, com finalidade maligna.

A autora diz que o Diabo estuda a natureza e conhece seu funcionamento, e age por meio dela. Isso quer dizer que ele sabe como fazer com que os eventos do mundo natural sejam intensificados e causem destruição acima do normal.

A autora também diz que o desejo de Deus é cuidar de seus filhos. Mas o fato é que muitos não se dispuseram a serem cuidados por Deus. Deus simplesmente entregou a Terra ao domínio do Mal conforme a escolha do homem. E eu me pergunto se não é isso que tem acontecido. Quando observamos o momento histórico em que este mundo tem sido sacudido pela intensidade das catástrofes, percebemos uma maior rejeição da Palavra revelada de Deus e de Sua graça, sendo que a cada dia cresce uma adoção declarada do niilismo, ateísmo, materialismo, hedonismo e outras tantas ideologias correspondentes ao estado degenerado do homem, como opção de vida. 

Sobre isso, bem disse Paulo há quase 2.000 anos atrás: quando o ser humano rejeita a revelação de Deus e se envereda pelos caminhos do hedonismo e da idolatria, tem ele o direito a essa livre-escolha e conta com a liberação da parte de Deus. Mas ao fazer isso, deve contar com as dores que virão de sua própria escolha. E a verdade é que pelo fato de rejeitarem a luz do evangelho e o trabalho da graça de divina, “Deus os entregou...à imundícia...às paixões infames...a uma disposição mental reprovável ” (Romanos 1:24a; 26a; 28) “... recebendo em si mesmos a merecida punição de seu erro” (v. 27b). 

O fato de rejeitarem o conhecimento de Deus os deixa livres do governo de Deus. E isso, no entender do erudito William Barclay, seria a maior punição de seu erro: ficarão presos ao seu próprio agir que trará mais sofrimentos e mais vulneráveis à ação dos poderes contrários a Deus.

A filha de Billy Graham (grande escritor desta geração) estava sendo entrevistada no Early Show, e Jane Clayson perguntou a ela: 'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?' Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia que também se enquadra no tema do "silêncio de Deus" nos desastres naturais:
'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'
À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.
Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: 'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'. E então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos sem ao menos questionar. Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade. E nós dissemos: 'Está bem!'
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino. Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet. E nós dissemos: 'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.
Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado; porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios. Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos só aquilo que semeamos!!!

Além disso, Ellen White também diz que um dos propósitos dessa atuação do Inimigo de nossa alma é ceifar essas vidas despreparadas. As pessoas que não se entregam ao cuidado de Deus e rejeitaram ser discípulas de Jesus estarão perdidas, quando chegar o momento do juízo de Deus. E o Diabo busca atingir esse grupo especial por meio das tragédias, para impedir o desenvolvimento de sua entrega a Jesus.

Por fim, a autora afirma que o Diabo, ao  invadir o laboratório da Natureza e causar a destruição, buscará lançar a culpa em Deus, afastando a muitos de seu Criador. Temos um exemplo claro na pessoa de Jó: Os desastres ocorrem e o empregado diz: “Fogo veio de Deus” (Jó 1:16). Contudo, conforme vemos na narrativa, nenhum desastre ocorreu pela mão de Deus. 

O Silêncio de Deus

Agora, vamos analisar aqui a questão da soberania de Deus. Trata-se da ideia de que nada escapa ao controle da Divindade, e assim devemos crer como cristãos. Mas algo que aprendi com meu saudoso professor Luiz Nunes é que a soberania absoluta de Deus não anula a Sua soberania relativa. É Soberano Absoluto porque tudo pertence Ele e é apenas Ele quem possui total autoridade sobre todos os elementos. Por outro lado, é Soberano Relativo porque embora seja Supremo, nem sempre é Ele o autor de todos os eventos. 

Outras forças podem agir, determinando o rumo dos acontecimentos, sem que seja Deus o causador dos eventos. Como Soberano, Ele velará acima de tudo para que nada interfira no rumo para o qual Ele busca conduzir a História humana. E o seu clímax será a gloriosa vinda de Jesus para libertação de Sua criação e para Seu triunfo definitivo sobre as forças da Maldade.

Desse modo, Deus não está impassível ou mesmo em silêncio. Deus não está alienado do mundo. Ele se manifestou na figura de Seu Filho, salvou este mundo através da Sua cruz e ainda está envolvido no propósito de salvar. Ele prometeu que Jesus voltará para buscar Seus filhos e recriará essa Terra, e a livrará do domínio da maldade (João 14:1-3; Apocalipse 21:1-4). Podemos falar aqui da “História dentro da história”, ou “História da salvação”. Como Salvador do cosmo, do Universo, Deus cuidará com que nada aconteça para interferir em Seu plano divino de salvação. 

Vale perguntar: Como Soberano do universo, de que modo poderia Deus se valer desses eventos para o bem da Humanidade nos dias de hoje? E de minha parte, entendo que Ele deseja nos despertar de nosso alheamento espiritual.

O Clamor da natureza

Como o salmista, podemos reconhecer na Natureza um livro divino. Entendemos obviamente que o Filho, na pessoa de Jesus, se tornou a suprema revelação de Deus para a família humana (cf. Hb 1:1-3). Todavia, o Salmo 19 expõe a Natureza em paralelo com os oráculos de Deus no que tange à revelação divina.

Na leitura do respectivo Salmo, vemos que após a declaração da Natureza como fonte de revelação, o salmista segue imediatamente para a descrição da Lei de Deus como fonte de revelação para a Humanidade. Podemos supor que a Natureza como meio de revelação serve ao propósito de encaminhar nossa mente a Deus e Sua Palavra. Ela não é a revelação com foco em si mesma, mas encaminha-nos à revelação maior. Jesus mesmo buscou encaminhar a fé dos homens a Deus e aos princípios de Seu Reino por meio de comparações, mediante os encantos da Natureza. 

O que podemos entender: embora hoje a comunicação de Deus seja em maior grau pela Sua Palavra escrita, mesmo que percebamos a Natureza em transtorno, Ele ainda nos fala por meio dela. Isso não apenas por meio de sua beleza e perfeição, que nos fala da criatividade, amor e cuidado do Pai Celeste. Também de outra parte, é propósito de Deus permitir que a Natureza nos fale com seus terrores e ameaças a fim que ouçamos melhor o Seu discurso e descubramos por meio dela o alerta de que esse mundo está chegando ao seu fim. Ao entender essa realidade, o homem é conduzido à Sua palavra a fim de que se decida pela salvação.

Enquanto assistia a um treinamento em belo Horizonte, no ano de 2011, pude ouvir do Pr. Helbert Khun, assessor da Presidência da IASD na América do Sul, o conceito de que Deus permite que a natureza nos fale de um modo assombroso, tão somente a fim de despertar os nossos sentidos e chamar a nossa atenção para os avisos de Sua Palavra escrita. 

A cada desastre, encontramos nos Evangelhos (cf. Mateus 24) o alerta de Deus de que tudo isso aconteceria, anunciando que o fim está próximo. A parábola da figueira é bastante atual: 


"Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo. Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele está próximo, às portas”. - Mateus 24:32,33.

Se déssemos mais ouvidos à Sua Palavra, Deus não precisaria se valer do discurso da Natureza, do modo como tem usado. Mas nossos ouvidos surdos já não escutam Sua voz calma e mansa. O vento calmo que falou ao coração de Elias não encontra corações quietos para ouvir sua voz. O coração do homem moderno, voltado apenas para o ganho material e para o mundo dos sentidos precisa ser sacudido, e isso para seu próprio bem, no que se refere a sua salvação. 

E considerando as circunstâncias, para aqueles que desprezaram a revelação da cruz e da Palavra de Deus escrita, o grito das catástrofes se tornará o mais eficiente sermão de Deus. De modo que Ele sempre permitirá isso, para o bem da Humanidade, no que se refere à sua salvação.

Conclusão

Para finalizar essa parte, digo que o tempo se abrevia, e não nos falta razão para afirmarmos que Deus tem permitido a operação do Mal na Natureza porque por este meio Ele pode despertar o mundo através do discurso das tragédias na Natureza. Deus nos alerta por meio delas.

Dois efeitos serão sentidos, no fim de tudo: Terror para os que se negam a servir a Deus, enquanto que para os que o amam, exultação. Jesus diz: “Quando virdes acontecer essas coisas, exultem, pois está mais perto a vossa redenção” (Lucas 21:28).

Conforme o livro do Apocalipse, chegará o tempo em que Ele mesmo empunhará Suas armas de guerra, o Seu arsenal da Natureza. Ele enviará terremotos, pedras e saraiva de fogo contra os impenitentes que perseguirão os servos de Deus. Porém, nestes dias de graça que ainda temos, podemos ainda contar com Sua misericórdia e acolhimento, e buscar a segurança da salvação em Jesus. 

Ouçamos o discurso da Natureza. E nestes últimos dias, podemos afirmar que ela de fato está gritando! Ela está anunciando a vinda de Jesus! Até que Ele venha, por ora, fiquemos confiantes e firmes em Deus, que é o nosso refúgio e fortaleza (Salmo 46:1ss). [Claudio Soares Sampaio].

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