"Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho..." - Provérbios 13:24.
O texto de Provérbios 13:24 tem sido uma fonte inesgotável de reflexão por parte daqueles que buscam seriamente educar seus filhos. Mais recentemente, com a proposta da vulgarmente chamada "Lei da Palmada", da Deputada Maria do Rosário em 2003, que proíbe o uso de castigos físicos em crianças, ele tem sido reavaliado de forma destacada. O fato é que na maioria dos casos, os crentes se vêm desconfortáveis diante da sugestão de que não se deve fazer uso do castigo físico na educação de suas crianças, uma vez que o texto em análise propõe que a "vara" deve, desde cedo, ser parte integrante da disciplina dos filhos. Assim, gostaria de reavaliar este texto, apresentando alguns apontamentos em busca de uma resposta bíblica para esse dilema dos pais. Para melhor clareza, esclareço que sempre quando usar o termo "castigo físico" sem maiores explicações, me refiro àquilo que o senso comum define como "surra", que enfim, se trata de um mero eufemismo para "espancamento doméstico". Além disso, gostaria de deixar claro que respeito opiniões alternativas e me disponho a interagir com aqueles que discordarem de minhas ideias. A questão é: Pode-se usar o texto de Provérbios 13:24 para justificar o castigo físico em crianças no processo da educação familiar?
É óbvio que há quem use o texto bíblico para justificar uma ou outra vertente em torno da proposta. E curiosamente, é da ala evangélica que mais se erguem vozes a favor dos castigos físicos! Durante a campanha em favor da "Lei da Palmada", o líder evangélico e psicólogo Silas Malafaia se manifestou usando o texto de Provérbios 23:13-14, que afirma que o pai que fustiga a seu filho com a "vara", o livrará do inferno. É óbvio que na dita interpretação do texto, há o entrave do literalismo e o intérprete ignorou o elemento poético presente no texto dos Salmos e Provérbios, que em todo o tempo se vale de licença poética e uso de metáforas e símiles.
Essa aproximação de ideia entre castigos físicos na educação e religião não pertence exclusivamente à mentalidade evangélica moderna, mas ocupa lugar no meio cristão desde muito tempo. Citando Mary Del Priore em seu livro "Religião e Religiosidade no Brasil Colonial", Cristiano da Silveira Longo propõe que o uso de castigos físicos em crianças no processo da educação teria sido introduzido no Brasil pelos Jesuítas, que eram responsáveis pela educação nas terras tupiniquins, salientando que esse método teria causado indignação nos indígenas [aqui]. Por meio deles, se perpetuou a ideia de que o excesso de carinhos resultava mal para os filhos, e que na relação entre as partes, o amor do pai deveria reproduzir o amor divino, sendo que amar como Deus ama, envolvia castigos físicos e dar exemplo de vida correta, na educação.
Essa perspectiva de religião e educação atreladas a uma falsa compreensão do caráter divino se perpetuou durante muito tempo. Como os introdutores da educação no Brasil foram os Jesuítas, mesmo depois de sua expulsão a partir de 1750, houve um período em que os educadores e professores perpetuariam seu sistema. Além dos pais, os educadores continuaram a se valer da violência para se impor diante de seus alunos e filhos. Embora um avanço tenha sido dado, ao se restringir o uso das varas na educação das crianças mediante castigos no ambiente escolar, a ideia de que a Bíblia justifica o uso da "vara" na condução das crianças ainda prevaleceu na sociedade, fruto de uma moralidade cristã superada.
O Comentário Bíblico Adventista faz uma declaração, no mínimo constrangedora, ao comentar esse texto de Provérbios 13:24. Após fazer uma ligação com outras citações no livro, como 19:18; 22:15; 23:13; 14; 29:15, 17, afirma:
A vara pode ser considerada um símbolo de ação disciplinar de várias formas. É adequada para castigos físicos e pode ser especialmente útil quando a criança é nova. Mais tarde, tende a despertar reações indesejáveis, e outras formas de punição se tornam preferíveis. - Francis D. Nicholl, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia Vol 3: pag. 1118.
A palavra "vara" usada nos textos citados é uma tradução livre da palavra hebraica "shévet". E seguindo o senso comum, em português, o uso que se faz da palavra "vara" e "disciplina", presentes no texto, conduz imediatamente nosso pensamento para a aplicação de castigos físicos. Mas "shévet" (não chevete, lembre-se!), para os hebreus que escreveram o Antigo Testamento, significava "cajado" ou "bastão", designando o bordão que era usado pelos pastores no cuidado das ovelhas. Na interpretação do texto, ao que parece, o apelo vem na direção de usar a vara de autoridade para guiar, orientar, disciplinar como um pastor amoroso e de forma nenhuma, sugere castigos físicos ou brutalidade.
No Novo Testamento, Efésios 6:3-4 há uma injunção aos pais que tem sido usada como justificativa para o uso de castigos corporais aos filhos: "E vós, pais, não provoqueis ã ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor." O termo "e vós pais" ("Καὶ οἱ πατέρες"), presente no início do verso, sugere que as recomendações se aplica à figura paterna. A injunção é a de que os filhos não devem ser provocados à "ira", mas sim, criados na "disciplina e admoestação do Senhor". Conquanto fale aqui de disciplina, uma análise séria e cuidadosa do texto não revela que em algum momento haja abertura para a ideia de que se deve aplicar castigos físicos ou espancamentos nos filhos. O apelo para não provocar à ira (παροργίζω) se acha atrelada à palavra "mas", (conjunção adversativa), que sugere uma ideia de contraste com a frase "criai-os na disciplina e admoestação do Senhor". Criar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor seria uma confrontação do ato equivocado de provocar os filhos à ira. Nessa segunda parte do verso, o termo central parece ser o verbo "criar", que em seu sentido correto quer dizer "alimentar", "nutrir", de modo que o alimento e nutrição exposto para que os filhos cresçam em seu pleno desenvolvimento surge no texto como a aplicação da disciplina e da admoestação do Senhor. Isso sugere que criar os filhos, nutrindo-os, envolve a comunicação dos princípios das Escrituras para os filhos, como se acha exposto na exortação presente em Deuteronômio 6:2-7:
A mesma injunção acerca de não irritar os filhos, "mas" criá-los na disciplina do Senhor também está presente em Colossenses 3:23. Comentando o texto, o Comentário Bíblico Adventista afirma que o conselho se acha atrelado a uma base moral e não a castigos físícos:"Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar"
"'Não irritem.' Este conselho negativo é essencial para que a obediência exigida das crianças esteja fundada em uma base moral. A passagem paralela em Colossenses [3:23] dá o motivo para esta advertência: ‘Para que eles não se desanimem’ (Col. 3:23)." – SDA Bible Commentary, vol. 6, pág. 1.041.
Mesmo o texto contraditório em Provérbios 19:18 onde se diz: "Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não se exceda a ponto de matá-lo", tão usado para justificar a aplicação dos castigos físicos sobre as crianças não encontra respaldo. Apenas a segunda parte já denota uma aplicação diferente, quando se diz que nãos e pode exceder nos castigos, o que sugere evitar o castigo físico, ou espancamento. Há diversas maneiras de impor um "castigo" a um filho e o melhor deles sempre será uma negação de privilégios ou mesmo supressão de liberdades. Isso tem respaldo de educadores e especialistas da área. O efeito sempre se tem tornado mais positivo, falo de minha experiência como pai."Há grande força e bênção em orar em conjunto em nossa família, com os filhos e por eles. Quando meus filhos cometem um erro, tenho conversado bondosamente com eles e então com eles orado; depois disso, jamais achei necessário puni-los. Seu coração se desmanchava em ternura diante do Espírito Santo, que veio em resposta à oração." – Orientação da Criança, pág. 525, grifo meu.
Concluindo, há um desafio na arte de educar os filhos, especialmente para aqueles que buscam entender a forma adequada segundo os padrões do Evangelho. Embora eu considere que a tutela dos filhos não devesse permanecer em mãos do Estado mas sim sob a responsabilidade dos pais, pelo menos na questão da "Lei da Palmada", entendo que essa determinação em forma de lei corresponde ao conteúdo das Escrituras que afirmam o pleno direito de todos no trato de sua dignidade. Não digo que apoio todo o conteúdo desse Projeto de Lei, mas pelo menos quanto a questão referente à violência contra a criança me posiciono a favor. Considerando que os pequeninos são os mais frágeis elos da corrente de uma sociedade e de um lar, deve-se salvaguardar a sua dignidade de pessoa e dar a eles os mesmo direitos cabidos às demais classes, a saber, o direito de ser tratado como "pessoa", e desse modo, reconhecer seu direito de preservação da integridade física e emocional.
De fato, as possibilidades de aplicação desse texto tem me perturbado, mas essas foram minhas conclusões. De minha parte, afirmo: quem ama, educa. Não espanca, não fere nem tortura de modo intencional, embora em algum momento, se necessário, discipline. - Claudio S. Sampaio, Março/2014.
Leitura complementar:
Cristiano da Silveira Longo. A Punição Corporal Doméstica de Crianças e Adolescentes: O olhar de autores de livros sobre a educação familiar no Brasil (1981-2000). São Paulo, Leditora, 2002. Pode ser lido em PDF in: http://www.cesarkallas.net
obs: Encontrei este texto ontem, 22/02/2015 e foi grata surpresa ver um opinião convergente. Poderia ter usado referências dele, mas como não da mais tempo, fica a dica:
PROVÉRBIOS 19.18 -- DISCIPLINE, NÃO MACHUQUE SEU FILHO, in: <www.prazerdapalavra.com.br>
Muito coerente Pastor Claudio! Achei magnifica o paralelo com o cajado do pastor de ovelhas para esclarecer a ideia defendida pelas escrituras de capa a capa quando propõe a vara na educação. Sou contra a qualquer tipo de agressão às crianças para educação ou para outro fim, no entanto, essa posição vem atrelada a ideia dos inúmeros cuidados e atenções que deve se ter na educação de uma criança, uma vez que esta não deve, jamais, crescer sem orientações, correções e punições. Na minha opinião de educadora e pesquisadora, não podemos esquecer das características e especificidades de cada etapa do desenvolvimento humano. A criança até os 9 anos (aproximadamente) não pensa de forma reflexiva como os adolescentes e adultos. (sim, eu sei que todo pensamento exige ação reflexiva). As crianças menores 'pensam' de forma mais prática (inteligência prática, voltada à ação), o fato de não pensarem reflexivamente, não nos impede de abaixarmos no nível da criança e dialogarmos com ela. Uma sequência de ações positivas por parte do adulto pode sim contribuir para que as crianças se desenvolvam moralmente de forma integra e cada vez menos corrupta.
ResponderExcluirOlá, Ellenciria, obrigado desde já pelo seu comentário que muito enriqueceu este debate e reflexão, considerando especialmente o fato de sua formação acadêmica e mestrado na área da educação.
ExcluirMe foi muito útil inclusive, duas falas suas.
A primeira quando diz sobre a idade e a capacidade de reflexão das crianças. De fato, há muitos adultos que agem como criança e querem crianças agindo como adulto, rs.
A segunda se refere a questão de como lidar com os pequeninos, no qual se inclui a necessidade de punições. Sobre punições, poderia explicitar melhor suas considerações?
Obrigado pela participação e volte a comentar.
C.
rsrsr como defensores da causa, nem é bom ficar comparando os adultos com as crianças nesse aspecto não, (risos), pois, as crianças estão vivendo tudo pela primeira vez, tanto o contato como o mundo, quanto os desafios do desenvolvimento, já os adultos podem ser considerados seres desenvolvidos em potencial e deveriam agir como tal. Melhor não diminuir as crianças. (risos). Quanto às punições Pastor, eu me refiro ao verdadeiro papel do adulto, e em especial os pais e responsáveis, de mediar as experiências sociais, morais e éticas das crianças. Experiências estas que perpassarão pelas escolhas e pelos conflitos e estas ações resultam em consequências. Aqui entra o papel ativo do adulto com sua capacidade de prever, antecipar e auxiliar nos conflitos entre os pares. É preciso mostrar para as crianças que tudo que fazemos traz um resultado positivo ou negativo, e nem sempre podemos voltar atras e fazer novamente para termos resultados diferentes. A ideia central é que a 'punição' ou o 'castigo' precisa estar inteiramente ligado à ação anterior. Exemplo: A criança derramou leite no tapete, o que isso tem a ver com ficar sem televisão?? Não seria mais lógico ter que ajudar limpar o tapete? Sim, mas ai vem o questionamento sobre a estratégia de tirar, por um determinado tempo, o que a criança gosta... Tudo bem, mas na minha opinião, essa estratégia deve entrar quando há um combinado, um diálogo, estabelecido anteriormente. Resumindo... (ser mestre é ter o poder de síntese rsrs) as punições devem estar ligadas à conscientização do processo de ação e reação. Finalizando com o Lino de Macedo: “A criança não erra, mas pensa ou age segundo seu nível de desenvolvimento, segundo o melhor que pode.” Ajudou Pastor Claudio? Abraço cordial.
ResponderExcluirOlá Elenciria
ExcluirFica minha gratidão pelo tempo e ideias dispendidos para enriquecimento de nossa pesquisa (se olhar atentamente, eu também a enriqueci com novos dados, especialmente linguísticos/exegéticos).
E fico contente pela ampliação do assunto "castigo" ou "punição" no seu verdadeiro sentido. Eu mesmo como filho fui muito punido com surras e restrições equivocadas de meus pais que muito me amavam, mas não sabiam o modo adequado de orientar os filhos (que não eram flor que se cheirasse).
Creio no caminho das consequências. Embora não seja adequado as chantagens para ganhar a obediência dos filhos, que me diz das chamadas "recompensas" do bom proceder?
Ab.
pr. C.
Prezados, a punição deve ser reparatória, e nunca expiatória, segundo Piaget, se desejarmos a construção de uma moralidade superior, autônoma, e não heterônoma, fundada no medo.
ResponderExcluirabs
Cristiano
Olá Cristiano.
ExcluirAo que parece, vc segue o mesmo modelo proposto pela Elen Círia, acima, quando diz que a punição segue o caminho de uma compensação pelo erro cometido. Isso quer dizer que se a criança comete alguma falha, o "castigo" será proposto para reparar o erro praticado.
Por isso, penso que ainda não emos justificativas para punições corporais até aqui.
Obrigado, volte a comentar.
C.
Só a título de experiência pastor Claudio, meus pais criaram 13 filhos, 11 homens e 02 mulheres, nunca usaram de disciplina física. A repreensão era aberta e coerente. O olhar de repreensão de minha mãe é inesquecível. Os incentivos vinham sempre no tempo certo. Nós tínhamos com clareza o que era certo e o que era errado. Louvo a Deus por meus pais por nos confrontarem sempre com a verdade e o amor. "Pedro, tu me amas"... Com admiração, Pastor Ismael.
ResponderExcluirOlá Pr. Ismael
ExcluirObrigado pela contribuição.
Que bênção o privilégio de pais como estes seus. Apesar de que não se deve duvidar do amor de pais que usam de punições físicas em suas crianças, era de fato um modo equivocado de demonstrar amor. O respeito é sempre o melhor caminho. E essa deva ser a nossa busca como pais.
Abraço e volte a comentar.
Adorei o texto. Obrigada.
ResponderExcluirOla Andressa.
ExcluirQue bom que foi significativo pra vc. Visitei sua home e vi que vc é fã do Sergio Reis e escreve muito bem. Gostei de seu post sobre "50 Tons de Cinza".
Volte a comentar.
Pr. C
Bom Dia C. Sampaio!
ResponderExcluirAchei muito interessante o assunto e tenho buscado compreender melhor o assunto, mas observo uma coisa: o assunto que o dr. Collins explica no comentário citado é que a mentira de entender de uma criança é diferente de uma adulto. o adulto tem diferente abstrato, enquanto que a crianças tem seus entendimento concreto. sua maneira de pensar é pela causa e efeito.
o uso da palmada poderia ser o sentido de efeito.
Achei que o arguemnto acima foi tendencioso (não no sentido pejorativo, mas pre concebido) para tentar provar algo pre estabelecido.
a palavra shévet no hebraico pode ser usada com muitos significados: vara (ramo), cetro (sinal de autoridade), bordão (usado para guiar, proteger, disciplinar e como instrumento de defesa do pastor), disciplina, castigo, castigo divino. Então, não pode afirmar que o uso correto em proverbio é "bordão do pastor" para guiar apenas, ela tem sentido de corrigir e disciplinar também. Veja as traduções de um lexico:
05221 נכה nakah
uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v
1) golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
1a) (Nifal) ser ferido ou golpeado
1b) (Pual) ser ferido ou golpeado
1c) (Hifil)
1c1) ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
1c2) golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
1c3) golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
1c4) golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
1d) (Hofal) ser golpeado
1d1) receber uma pancada
1d2) ser ferido
1d3) ser batido
1d4) ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
1d5) ser atacado e capturado
1d6) ser atingido (com doença)
1d7) estar doente (referindo-se às plantas)
Strong, J. (2002). Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil.
07626 שבט shebet
procedente de uma raiz não utilizada com o provável sentido ramificar; DITAT - 2314a; n. m.
1) vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
1a) vara, bordão
1b) cabo (referindo-se a espada, dardo)
1c) bordão (apetrecho de um pastor)
1d) bastão, cetro (sinal de autoridade)
1e) clã, tribo
Strong, J. (2002). Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil.
Deixo claro que tambem não concordo que o uso da vara seja correto. Pois os tempo mudaram. A visão sociologia e pos-moderna que vivemos tem mudado a maneira de se ver o mundo e como as coisas são utilizadas. e a enfase em todos os especialistas é que se use a disciplina positiva e não punitiva. No entanto, entre os pais modernos não há uma politica educacional para os pais. e de forma empirica ainda os pais não tem ideia de como educar os filhos; Os adultos são mais stressados, mais depressivos devido a demanda da vida e não tem o tempo necessário para poder educar como se tem proposto.
por ouro lado, há um exagero que tem sido praticado e deve ser barrado, como nas fotos do post. Eisto é causado por varios motivos. inclusive por problemas psicologicos dos pais.
entneda não sou a favor de bater, mas tambem não acredito que a referencia aos texto biblico esteja correta, pois como citado acima há um significado que não deve ser retirado.
A propria biblia em seu contexto maior deve ser levada em conta. E a maneira que Deus expressou que deve se educar uma criança esta baseada em exemplo e relacionamento. No entanto, houve momento que o proprio Senhor usou a var da correção.
Isso que r dizer que devemos usar? não. e se precisar? devemos usar? Quem sabe? se olharmos pela questão exegética devemos ficar atentos a não colocar nosso desejos no texto.
Mas podemos considerar as alternativas que a biblia dá e otros textos sobre o mesmo assunto. Dialogo, relacionamento, repetição, direção, regras claras, são a base da educação no AT. e no NT.
Mas o não uso da vara em proverbios é sim uma verdade. Se aceitavel e necessario em nossa sociedade é outra história...
Não existe dúvida sobre a utilização da vara como castigo físico na cultura judaica. Se vc discorda, é possível respeitar sua opinião, só não se pode afirmar que o sentido de "bater com a vara" tenha algum significado poético. Leia http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/5anptecre?dd1=15621&dd99=view&dd98=pb
ResponderExcluirParabéns pastor pelo seu comentário!
ResponderExcluirViolência física e verbal nunca será a melhor forma de educar uma criança.
Pastor, amei ler seu livro. Quero ensinar aos pais sobre Disciplina Positiva. Já ouviu falar? Propõe entender o que está por trás de mau comportamento e agir com ferramentas de "foco na solução" ao invés de culpa. Quero levar isso pras igrejas, pois muitos seguem no engano de castigar os filhos. Quer me ajudar?
ResponderExcluirBom dia, como foi a experiência da Disciplina Positiva nas igreja ?
ExcluirA Biblia no ensinar a mostrar o caminho ao nosso filho para ele não se desviar, e a palavra de Deus e um manual pra felicidades, então devemos seguir a biblia.
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