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Sermão para Semana Santa

Para o Lançamento do evangelismo no sábado da Semana Santa








A Escola Sabatina deve ser objetiva, e o culto deve ser iniciado às 10:00h e encerrado às 11:00h a fim de que ao término, a Igreja saia em duplas para distribuir os folhetos e convites, no perímetro delimitado pelo diretor de Ministério Pessoal.
No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus. E Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: Que buscais? Disseram-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde assistes? Respondeu-lhes: Vinde e vede. Foram, pois, e viram onde Jesus estava morando; e ficaram com ele aquele dia, sendo mais ou menos a hora décima. Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus. Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo), e o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). João 1:35-42.
Introdução

Hoje é um dia muito especial. Daqui a algumas horas estaremos dando início ao programa de evangelismo da Semana Santa. Por isso, penso que o sermão dessa manhã deve nos levar a abraçar o grande propósito de cada um de nós dentro desse programa. E o tema do sermão desta manhã vai nos falar sobre um homem especial, um discípulo de Jesus chamado André. E através de sua história aprenderemos lições importantes sobre a missão da Igreja, do amor a Deus e a firmeza na fé. 

Mas quem era esse homem? O que ele teria realizado de extraordinário a ponto de se colocar para nós como um modelo na grande caminhada cristã e no cumprimento da missão?

I. André, Valoroso de Nome

Primeiro, entendemos que ele foi alguém valoroso em seu nome. O nome André (Andréas) segundo Aramis Barros (2007, p. 229), significa varonil, valoroso. Essa é uma informação muito especial. Nos dias de hoje, quando damos nome aos filhos, nos baseamos em motivos diversos daqueles dos judeus. É preciso lembrar que para os judeus, o nome de uma pessoa não é simplesmente dado por ser bonito ou simplesmente para agradar uma pessoa. Eles davam nomes às suas crianças em razão de algum acontecimento que marcava o seu nascimento ou a situação que estava sendo vivida pela família ou nação naquele momento. No episódio que lemos, o próprio Jesus, ao conhecer Simão, irmão de André, o chama de Cefas ou Pedro, que traduzido para o português, significa pedra, alguém difícil de mudar em relação às suas convicções. Portanto, ao nascer, André recebeu esse nome, porque foi desejado por seus pais que ele fosse um valoroso entre seus contemporâneos. E é exatamente isso que podemos dizer de André. Ele cumpriu o sonho de seus pais, ao se tornar um homem sincero e disposto a servir a Deus. Seu valor não se mediu pelos seus discursos ou pela grandeza de suas ideias. Ele foi um homem valoroso na medida em que se tornou um discípulo valoroso. Mas em que outros sentidos foi ele valoroso?

II. André, Valoroso em Sua Decisão

Segundo, entendemos que ele também foi valoroso em sua decisão de seguir a Cristo. André era da cidade de Betsaida, às margens do mar da Galileia e irmão de Simão Pedro conforme João 1.44. Era pescador por profissão e morava com seu irmão na cidade de Cafarnaum (Marcos 1.16-18). André foi primeiramente um discípulo de João e por meio dele veio a conhecer a Jesus, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ao ouvir a proclamação de João e certo, então, de que Jesus era o Messias prometido, decidiu segui-Lo. Após uma experiência de um dia na sua presença, decidiu tornar-se Seu discípulo.

Interessante notar no episódio que lemos, é que Jesus, ao conhecê-lo, diferentemente do que fez com Simão, mudando o seu nome para Cefas ou Pedro, não muda o seu nome. Certamente, porque, como mesmo atestou o evangelista João, por mais de uma vez, Jesus conhecia os intentos do coração do ser humano e sabia que André era de fato um homem valoroso.

A Bíblia diz que em certo momento, após entender que de fato Jesus era o Messias, André, juntamente com seu irmão Simão Pedro abandonou suas redes e o seguiram. O abandono das redes relatado por Marcos 1.18 é apenas um modo de demonstrar que a decisão de André foi radical. Ele estava naquele momento rompendo com sua velha vida, seus objetivos, seus sonhos. Sua visão enxergou o invisível e os grandes sonhos de Deus para ele. A partir daquele rompimento com suas redes, seria ele desde então, conforme as palavras do próprio Cristo, um pescador de homens (cf. Marcos 1.17).

III. André, Valoroso na Missão

Terceiro, entendemos que ele também foi valoroso em sua dedicação à missão. O Novo Testamento fala pouco de André e seu trabalho, mas o suficiente para demonstrar o seu valor na grande missão desempenhada pela Igreja. Sua grande distinção era a disposição ao serviço a Deus. Notemos que mesmo antes de ser discípulo de Jesus, André servia ao seu Deus, como discípulo de João. E foi essa disposição de seu coração o fator decisivo para o seu encontro com Jesus.

Depois disso, André conservou-se na companhia do salvador como um de seus discípulos dedicados (Mateus 4.18-19).

Foi nomeado um dos Doze Apóstolos, o que o tornava, literalmente, um enviado de Cristo (Mateus 10.2).

Teve fé e coragem ao dizer a Jesus, no episódio da multiplicação dos pães, que havia um rapaz que trouxera cinco pães de cevada e dois peixinhos (João 6.8-9).

Em companhia de Filipe, foi portador da mensagem dos gregos que queriam ver a Jesus (João 12.12).

André não se apresenta como um daqueles que disputaram posições. Apesar de constar como um dos primeiros discípulos, não foi contado entre os três mais chegados de Jesus. Como John MacArthur (2004, p. 71) afirma: ele viveu sob a sombra de seu irmão mais conhecido, Pedro. Nada se sabe de concreto a respeito da sua vida subsequente ao que narram os evangelhos. Mas a tradição comenta que ele sofreu o martírio na Acaia, sendo crucificado num madeiro em forma de X, na qual agonizou até a morte, por quatro dias. Por isso, essa forma de cruz se chama, até hoje, Cruz de Santo André.


Quando dizemos que ele sofreu o martírio, queremos dizer algo bem especial. Isso porque essa palavra parte de uma raiz grega quer dizer “testemunho”, o que significa que morreu pelo testemunho que ele deu de sua fé em Jesus. Em sua obra, Barros (2007, p. 236) afirma que a tradição medieval o definiu como “o pai das missões apostólicas”. Talvez por isso, a Igreja da Inglaterra tem o costume de pregar sobre o assunto de missões, em lembrança do Apóstolo André. Esses dados são suficientes para testemunharem a favor de André e de seu valor para Deus.

IV. André, Valoroso Modelo

Quarto, e finalmente, entendemos que ele é ainda valoroso em se tornar um modelo de missionário para a Igreja de Cristo. Por isso, o motivo da pregar nesta manhã sobre André, o discípulo valoroso, está presente neste último item que foi salientado sobre ele: a memória que André legou à Igreja de ser um missionário, um cumpridor, por excelência, do “Ide” de Jesus, sendo fiel até a morte.

No texto que lemos na abertura, vai dizer que André, após seguir a Jesus e estar com ele durante todo um dia, a certa altura, “achou primeiro seu irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias e o levou a Jesus”. E esse gesto de André no dia inaugural de seu discipulado se tornou para nós um modelo especial em ocasiões de evangelismo. Como MacArthur (2004, p. 75), eu entendo que os aspectos mais importantes do evangelismo normalmente ocorrem com o indivíduo a nível pessoal. Dificilmente alguém se aproxima de Jesus por meio de um sermão, sem que primeiro haja a influência de um indivíduo.

Em uma ocasião, pude ouvir o testemunho de um grande pregador, mediante o qual afirmava que sempre ao iniciar um programa missionário, lançava o desafio da imitação de André, com base na experiência de condutor de almas ao Bom Pastor. E, hoje, eu quero fazer essa mesma proposta e desafio a todos vocês.

Trata-se da Operação André. André, ao sair da presença de Jesus, achou primeiro a seu irmão e lhe deu a boa nova, a grande notícia de que encontrara o que tanto esperavam, o Messias, o Salvador de sua vida.

Baseado nisso, eu gostaria que vocês assumissem comigo nesta semana e neste dia, diante de Deus, com base na experiência de André, oprojeto de cada um ganhar mais um para o Senhor Jesus neste ano de 2010.

Ganhar mais um implica trazer uma pessoa a Jesus, acompanhá-la em seus primeiros passos na fé, ser responsável por dar a ela os primeiros fundamentos da fé, os primeiros alimentos espirituais, até que ela possa se alimentar sozinha, diante de Deus. Fazer como Jesus prometeu a seus discípulos: jamais deixá-la sozinha. É preciso que entendamos que, ao trazer alguém a Jesus, nos colocamos diante de Deus como o seu mentor na fé, como foi dito a Timóteo: tornar-se modelo de um fiel. Pois é disso que essa pessoa precisará em seus primeiros tempos na fé.

Porém, mesmo que você não saiba apresentar um sermão, ou dar uma série completa de estudos bíblicos, você pode ser simplesmente uma testemunha que conduz pessoas ao Senhor Jesus. Você pode traze-la a uma classe bíblica, a um Pequeno Grupo Missionário, ou à campanha de evangelismo de Calvário.

A Operação André, portanto, nada mais é do que compartilharmos com alguém a grata experiência de termos nos encontrado com o Messias, o Salvador e levá-lo até onde possa ter um encontro pessoal com Ele.

De modo especial, teremos neste sábado, a Operação André acontecendo em nosso distrito, com a finalidade de promover a idéia de cada um trazer mais um para participarem da valiosa programação da Semana de Calvário, durante a Semana Santa. Como André, por ocasião de seu encontro com Pedro, não precisaremos pregar um sermão, mas poderemos pelo menos trazer alguém à igreja.

Daqui a pouco sairemos com convites e folhetos em nossas mãos, a fim entregar àqueles que queremos trazer ao Templo hoje à noite. Os folhetos serão dados a qualquer um, de casa em casa. Porém, os convites especiais deverão ser entregues àqueles seus amigos mais próximos, os quais você trará pessoalmente ao culto desta noite.

Apelo

Aproveitando a ocasião, eu quero chamar à frente, neste altar, as pessoas que já conheceram a Jesus Cristo, que se tornaram seus discípulos, e querem ser valorosos aos olhos de Deus, como foi André. Quero chamar você, que diante de Jesus, deseja fazer como André. Ao sair daqui, vai colocar alguém no coração, vai eleger uma pessoa, ou vai permitir que Deus lhe mostre alguém, e vai traze-la a Cristo, para que ela conheça o Salvador e se permita, a exemplo do que aconteceu com Simão, ser transformado por Jesus, até no nome, pois como diz o Apocalipse – aquele que perseverar até o fim receberá um novo nome da parte de Deus.

Quem será o primeiro a vir?


Bibliografia


* Adaptação livre de sermão escrito por Hideíde e Otávio Torres.
BARROS, Aramis C. Doze homens e uma missão: um perfil bíblico-histórico dos doze discípulos de Cristo.São Paulo. Hagnos, 2007.
MacARTUR, John. Doze homens comuns: a experiência das primeiras pessoas chamadas por Cristo para o discipulado. São Paulo. Cultura Cristã, 2004.

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